SEGUNDA RODA DE CONVERSA COM MÃES ATÍPICAS DE MIRAI REFORÇA UNIÃO E COBRANÇA POR MELHORIAS

Por Guia Miraí

Na última quinta-feira, dia 27 de agosto de 2025, a Câmara Municipal de Miraí recebeu a segunda Roda de Conversa com as mães atípicas do município, um encontro que tem se tornado um espaço importante de diálogo, acolhimento e cobrança por direitos.

O evento contou com a presença das mães atípicas da cidade e dos vereadores Bel Milani, Aline Almeida, Adão Custódio, Milena Rocha, Osvaldo Felipe, André Triane e Gesiano Inácio. A roda de conversa teve como momento central a palestra da psicóloga Cláudia Renata Dias, que abordou a importância do cuidado com a saúde emocional das mães atípicas, destacando a necessidade de atenção psicológica e momentos de lazer para enfrentar os desafios do dia a dia.

Além do tema principal, foram retomadas as demandas apresentadas na primeira roda de conversa, em maio, quando as mães haviam relatado dificuldades relacionadas a medicamentos para crianças, transporte para terapias e acesso a fonoaudióloga e terapeuta ocupacional.

Apesar das promessas feitas anteriormente pela Secretaria de Saúde, os problemas relatados persistem. A falta de acompanhamento com fonoaudióloga e terapeuta ocupacional continua sendo uma das principais preocupações das mães, que reforçaram a necessidade de solução urgente.

Durante o encontro, foi levantada a proposta de criação de uma associação de mães atípicas, com o objetivo de fortalecer a representatividade e a cobrança por melhorias. Também foi reafirmada a intenção de manter a continuidade das rodas de conversa como um espaço oficial de escuta e acompanhamento das demandas.

Ficou definido que a terceira Roda de Conversa acontecerá em outubro, com data a ser confirmada. Nela, serão apresentadas as respostas aos questionamentos levantados nesta última reunião, além de ser escolhido, em conjunto com as mães, o próximo tema a ser discutido.

A realização contínua dessas rodas de conversa em Miraí representa um avanço democrático e humano, mostrando que o diálogo entre mães, autoridades e profissionais pode gerar resultados e construir caminhos de inclusão e melhoria na qualidade de vida. Mais do que uma pauta política, trata-se de empatia, união e compromisso social com aqueles que mais precisam de atenção: as crianças atípicas e suas famílias.