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ESTADO DE SANTA CATARINA PROÍBE ÁRVORE TÓXICA E ALERTA PARA RISCOS À FAUNA NATIVA

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • há 9 horas
  • 2 min de leitura
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Por Guia Miraí


O governo de Santa Catarina intensificou uma campanha de conscientização ambiental para combater a proliferação da árvore Spathodea campanulata, popularmente conhecida como espatódea, bisnagueira ou tulipeira-do-gabão. A espécie, apesar de sua beleza ornamental, é considerada tóxica para abelhas e outros insetos polinizadores, e sua plantação é proibida no estado desde 2019.


De acordo com o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), responsável pela nova campanha, estudos científicos comprovaram que as flores da espatódea contêm substâncias letais para diversas espécies de abelhas nativas.

Essas toxinas estão presentes no pólen, no néctar e na mucilagem das flores, podendo causar a morte de insetos e comprometendo o equilíbrio dos ecossistemas locais.


A árvore, originária da África, é de grande porte, podendo atingir até 25 metros de altura, e foi amplamente utilizada em projetos de arborização urbana em diversas cidades brasileiras. No entanto, sua introdução acabou trazendo impactos negativos para a fauna polinizadora, fundamental para a reprodução de plantas e a manutenção da biodiversidade.


A campanha, intitulada “Flora Exótica Tóxica para Fauna – Espatódea”, reforça a Lei Estadual nº 17.694, de 14 de janeiro de 2019, que proíbe a produção, o plantio e a manutenção da Spathodea campanulata em todo o território catarinense.


Quem descumprir a lei está sujeito a multa de R$ 1 mil por planta ou muda produzida, valor que pode ser dobrado em caso de reincidência. A norma faz parte de um esforço mais amplo do estado para conter espécies exóticas invasoras e proteger o equilíbrio ambiental.


O IMA recomenda que, ao planejar projetos de paisagismo ou reflorestamento urbano, a população e os órgãos públicos priorizem espécies nativas da Mata Atlântica, como ipês, quaresmeiras e sibipirunas, que favorecem a fauna local e não representam risco à biodiversidade.


Em resumo, o governo catarinense busca alertar a sociedade sobre os perigos da espatódea — uma árvore bonita, mas perigosa — e reforçar a importância de escolhas conscientes para a preservação da natureza.

















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