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BRASIL DESCOBRE O MAIOR RESERVATÓRIO SUBTERRÂNEO DE ÁGUA DOCE DO MUNDO

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

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Por Guia Miraí


Aquífero SAGA, na Amazônia, tem capacidade para abastecer toda a população mundial por 250 anos.

Um gigante escondido sob a floresta


Pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) anunciaram a descoberta do Sistema Aquífero Grande Amazônia (SAGA), o maior reservatório subterrâneo de água doce já identificado no planeta.


O volume impressiona: são mais de 150 quatrilhões de litros de água, o que seria suficiente para garantir o abastecimento de toda a população mundial por aproximadamente 250 anos.


O aquífero ocupa uma área superior a 1,2 milhão de quilômetros quadrados, sendo que 75% dessa extensão está em território brasileiro. O restante se distribui por países vizinhos da região amazônica.


Até então, o maior manancial subterrâneo conhecido no Brasil era o Aquífero Guarani, com 39 mil km³ de água. O SAGA, no entanto, supera amplamente esse volume e passa a ser considerado o maior do planeta.


De acordo com os pesquisadores, a dimensão do novo aquífero coloca o Brasil em uma posição estratégica no cenário hídrico mundial, justamente em um período em que a escassez de água é um dos maiores desafios globais.


A descoberta reforça a importância da Amazônia não apenas por sua riqueza ambiental e pela regulação climática, mas também como eixo de segurança hídrica mundial.


Especialistas explicam que as árvores da floresta têm papel essencial no equilíbrio do aquífero, pois ajudam na infiltração da água das chuvas no solo, alimentando as reservas subterrâneas.


Apesar do potencial quase inesgotável, o alerta dos pesquisadores é claro: o SAGA deve ser utilizado com responsabilidade e manejo sustentável.


O exemplo do Aquífero Guarani, que já sofre pressões de exploração e contaminação, mostra que grandes reservas hídricas também podem se tornar vulneráveis diante do uso descontrolado.


“O SAGA pode ser uma garantia de segurança hídrica para o futuro, mas só se o seu manejo for sustentável e aliado à preservação da floresta”, destacou a equipe da UFPA.


A revelação repercutiu em meio acadêmico e ambiental como uma das maiores descobertas hídricas do século. O SAGA se consolida não apenas como um patrimônio natural de valor incalculável, mas também como um elemento estratégico que pode influenciar o futuro da agricultura, da economia e até da geopolítica internacional.

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