PCMG DEFLAGRA 2ª FASE DA OPERAÇÃO OURO DE TOLO E DESARTICULA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA COM ATUAÇÃO EM MG E SP
- GUIA MIRAI
- há 6 dias
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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, na última quinta-feira (22/5), a segunda fase da operação Ouro de Tolo, que visa desmantelar uma organização criminosa envolvida em diversos crimes financeiros. Entre os delitos investigados estão fraudes bancárias, estelionato, falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A operação teve como alvos cidades da Zona da Mata mineira — incluindo Juiz de Fora e Matias Barbosa — e municípios do estado de São Paulo, como Mogi das Cruzes e Ferraz de Vasconcelos. A ação contou com o apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCESP), por meio do Grupo de Operações Especiais (GOE).
Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em instituições financeiras, lojas de revenda de veículos e residências dos suspeitos. Quatro pessoas foram conduzidas à 5ª Delegacia da Polícia Civil em Juiz de Fora para prestar esclarecimentos.
Diversos materiais e bens de valor foram apreendidos, incluindo:
- Dinheiro em espécie;
- Cartões bancários e documentos;
- Notebooks e celulares;
- Simulacros de arma de fogo;
- Quinze veículos e duas motocicletas.
Todos os dispositivos eletrônicos foram encaminhados para perícia técnica, que ajudará no aprofundamento das investigações.
O Poder Judiciário determinou o bloqueio de contas bancárias — tanto de pessoas físicas quanto jurídicas envolvidas — no valor de até R$ 5 milhões. A medida tem como objetivo garantir o ressarcimento às vítimas e ao sistema financeiro.
Além disso, foram impostas medidas cautelares aos investigados, como:
- Proibição de contato com as vítimas;
- Proibição de se aproximar das residências das vítimas em um raio inferior a 500 metros.
As investigações da PCMG revelam a existência de um esquema criminoso dividido em três núcleos, cada um com funções específicas dentro da organização:
1. Núcleo bancário: responsável por fraudes em empréstimos e transferências bancárias, com envolvimento direto de funcionários de uma instituição financeira;
2. Núcleo do golpe do financiamento: especializado em realizar financiamentos fraudulentos em nome das vítimas, com apoio de revendedores de automóveis;
3. Núcleo de falsidade ideológica: encarregado de inserir dados falsos nos sistemas bancários, viabilizando a abertura de contas e a obtenção de crédito de forma ilegal.
As autoridades seguem com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos e mensurar o total de prejuízos causados pela quadrilha. A Polícia Civil reforça seu compromisso com o combate ao crime organizado e à corrupção no sistema financeiro.
GUIA MIRAI
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