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PARADROMICS IMPLANTADOS PRIMEIRO CHIP CEREBRAL EM SER HUMANO E DISPUTA ESPAÇO COM A NEURALINK DE ELON MUSK

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

Inovação marca avanço no campo de interfaces cérebro-computador

A startup Paradromics, uma das principais concorrentes da Neuralink — empresa de Elon Musk —, anunciou um feito importante no campo das interfaces cérebro-computador: a realização bem-sucedida do primeiro teste humano de seu chip cerebral, o Connexus.


O experimento pioneiro aconteceu em maio na Universidade de Michigan e envolveu a implantação e remoção do chip em um paciente com epilepsia, tudo em apenas 20 minutos de cirurgia. O dispositivo, projetado para ser minimamente invasivo, foi capaz de captar sinais cerebrais com precisão, utilizando inteligência artificial para interpretar a atividade elétrica dos neurônios.


O Connexus é composto por 420 eletrodos em forma de microagulhas, que são inseridos na superfície cerebral para registrar sinais de neurônios individuais — uma tecnologia semelhante à utilizada pela Neuralink. Com essa captação de alta resolução, o chip tem como objetivo principal ajudar pessoas com deficiências motoras graves, permitindo, por exemplo, controlar um cursor na tela de um computador ou ativar dispositivos apenas com a intenção de movimento.


“Nosso objetivo é devolver a capacidade de comunicação e autonomia a pacientes com limitações severas, como pessoas com esclerose lateral amiotrófica (ELA) ou lesões medulares”, explicou Matthew Angle, CEO da Paradromics, em comunicado à imprensa.


Além do sucesso na captação dos sinais cerebrais, a cirurgia demonstrou a viabilidade de implantação e remoção rápida, um diferencial importante para garantir segurança e praticidade nos futuros procedimentos clínicos.


Com esse marco, a Paradromics consolida-se como uma das principais empresas do setor de interfaces cérebro-computador, disputando o protagonismo com a Neuralink. A startup planeja expandir os testes clínicos para um número maior de pacientes a partir de 2025, enquanto aguarda a aprovação dos órgãos reguladores de saúde nos Estados Unidos.


A corrida por tecnologias que conectem cérebros a computadores tem atraído investimentos bilionários e promete revolucionar o tratamento de doenças neurológicas, além de abrir caminho para novas formas de interação humano-máquina. No entanto, especialistas alertam para a importância da segurança e da ética no uso dessas tecnologias, especialmente em relação à privacidade e ao impacto psicológico nos pacientes.


Ainda assim, o anúncio da Paradromics reforça que o futuro das interfaces cérebro-computador está cada vez mais próximo, e que a concorrência nesse campo pode acelerar o ritmo de inovações que transformem vidas.


GUIA MIRAI

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