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NUMERO DA CONTA DE LUZ MUDARÁ EM JANEIRO DE 2026 COM NOVA REGRA DA ANEEL

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • há 22 horas
  • 3 min de leitura

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Por Guia Miraí

(Com informações da Energisa Minas Rio)


A partir de 1º de janeiro de 2026, todos os consumidores brasileiros notarão uma mudança importante em suas contas de energia elétrica: o número que identifica cada unidade consumidora — usado para pedidos de religação, consulta de faturas, transferência de titularidade e outras solicitações — ganhará um novo padrão nacional.


A alteração faz parte de uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que determinou a padronização do código em todo o país. O objetivo principal é simplificar processos, aumentar a segurança das informações e melhorar a integração entre distribuidoras e órgãos do setor elétrico.


Segundo a agência, nenhum consumidor precisará realizar qualquer procedimento. A mudança será feita automaticamente pelos sistemas das distribuidoras, e o novo número já passará a aparecer nas faturas a partir do início de 2026.


Uma das principais novidades do novo modelo é que o número da unidade consumidora será permanente, vinculado ao endereço físico. Isso significa que:

• o código não mudará quando o morador sair do imóvel,

• novos moradores não precisarão solicitar nova identificação,

• o histórico de consumo ficará vinculado ao local, não à pessoa.


Essa mudança traz mais consistência aos dados e evita trocas sucessivas de numeração quando há alteração de titularidade — situação comum em apartamentos alugados, casas de temporada ou imóveis comerciais.


Por que essa mudança está sendo feita?


De acordo com a ANEEL, a padronização nacional resolve problemas de inconsistência de dados, divergências entre sistemas e duplicidade de cadastros. Além disso, melhora a comunicação entre distribuidoras, prefeituras e órgãos federais.


O diretor técnico e comercial da Energisa Minas Rio, Rodolfo Pinheiro, destaca que a iniciativa representa um avanço importante para o setor.


“O novo modelo vai simplificar processos e melhorar a qualidade das informações usadas na gestão do setor elétrico. Além disso, vai ajudar a resolver demandas com mais rapidez e eficiência”, afirma Pinheiro.


A mudança trará impactos positivos tanto no atendimento quanto no acesso a programas sociais e na modernização do mercado de energia. Entre as principais melhorias estão:


✔ Mais agilidade no atendimento


Com o código padronizado, os sistemas das distribuidoras conseguem processar solicitações de forma mais rápida, reduzindo erros e retrabalhos.


✔ Melhor precisão na análise de consumo

A vinculação do código ao imóvel facilita o acompanhamento do histórico de energia, permitindo estudos mais precisos sobre demanda, perdas e eficiência.


✔ Facilidade para inclusão no Cadastro Único

Prefeituras terão acesso mais estável às informações da unidade consumidora, o que ajuda na concessão da Tarifa Social de Energia Elétrica — programa que oferece descontos para famílias de baixa renda.


✔ Integração aprimorada entre sistemas

O novo padrão melhora a troca de informações entre distribuidoras e a própria ANEEL, reforçando o monitoramento do setor.


✔ Migração facilitada para o Ambiente de Contratação Livre (ACL)

Consumidores que optarem por migrar para o mercado livre de energia terão um processo mais simples e rastreável, com menos burocracia.


Quando o consumidor começará a ver a mudança?


A nova identificação será aplicada automaticamente em todas as distribuidoras do país e aparecerá nas faturas emitidas a partir de janeiro de 2026.


Embora o prazo pareça distante, as empresas já iniciaram ajustes internos nos sistemas de cadastro, medição e faturamento.


E o que o consumidor precisa fazer?


Nada.

A ANEEL reforça que nenhuma ação é necessária:

• não é preciso atualizar cadastro;

• não é necessário solicitar novo número;

• não há custo envolvido.


A recomendação é apenas prestar atenção às faturas quando a data se aproximar, para memorizar o novo código caso ele seja usado com frequência.

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