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LULA DEFENDE RETORNO DE JOSÉ DIRCEU E CONDENADOS NO MENSALÃO À DIREÇÃO DO PT

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 5 de ago.
  • 2 min de leitura
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Por Guia Miraí


Durante o Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), realizado no último domingo (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu publicamente o retorno de antigos quadros do partido que foram condenados em escândalos de corrupção, como o Mensalão e a Operação Lava Jato, à cúpula da legenda.


Em discurso, Lula citou nominalmente o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, além dos ex-tesoureiros do PT Delúbio Soares e João Vaccari Neto, e do ex-presidente do partido José Genoino. “Acho extremamente importante a volta do Zé Dirceu para a direção nacional do PT”, afirmou o presidente, que foi aplaudido pelos presentes e ouviu manifestações de apoio ao ex-ministro.


Condenações e retorno à cena política


José Dirceu foi condenado tanto no escândalo do Mensalão quanto na Lava Jato. No entanto, as sentenças relacionadas à Lava Jato foram posteriormente anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Dirceu agora articula uma possível candidatura a deputado federal nas eleições de 2026, com o apoio declarado de Lula.


Delúbio Soares e José Genoino também foram condenados no processo do Mensalão, enquanto João Vaccari Neto foi condenado no âmbito da Lava Jato, com foco em desvios na Petrobras. Apesar das condenações, Lula defendeu o papel histórico desses nomes no partido e argumentou que eles ainda têm muito a contribuir politicamente.


Repercussão e críticas


A declaração do presidente reacendeu o debate sobre ética, memória política e reabilitação de figuras públicas condenadas. Críticos do governo e de parte da sociedade civil manifestaram preocupação com o simbolismo do retorno de dirigentes associados a escândalos de corrupção. Já setores do PT veem o gesto como uma tentativa de valorizar militantes históricos e resgatar lideranças com forte influência interna.


A fala de Lula também é interpretada como parte de uma estratégia de reconstrução da unidade partidária, visando as eleições municipais de 2026 e a consolidação de uma base política sólida no Congresso.

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