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Fundador do Pix, Carlos Brandt, deixa o Brasil para desenvolver “Pix Internacional” nos EUA

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 5h
  • 2 min de leitura

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Por Guia Miraí


Carlos Eduardo Brandt, economista responsável por liderar a equipe que desenvolveu o Pix — o sistema de pagamentos instantâneos que revolucionou o mercado financeiro brasileiro — deixou o Banco Central do Brasil (BCB) após 23 anos de atuação para assumir uma posição estratégica no Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington. Sua missão: contribuir para a criação de um modelo internacional de pagamentos instantâneos, apelidado informalmente de “Pix Internacional”.


Brandt construiu sua carreira no Banco Central ao longo de mais de duas décadas, ganhando destaque ao chefiar a equipe que estruturou o Pix.

Graças ao seu protagonismo, em 2021 ele foi incluído pela Bloomberg na lista das 50 pessoas que definiram os rumos dos negócios globais naquele ano.


Durante sua liderança, o Pix rompeu barreiras no setor financeiro e se tornou referência mundial de tecnologia, segurança e inclusão.


De acordo com um estudo da fintech Ebanx, o Pix movimentou R$ 85 trilhões desde seu lançamento — o equivalente a sete vezes o PIB brasileiro.

O método de pagamento já é utilizado por 93% da população adulta, superando o uso dos cartões de crédito e se consolidando como o meio de pagamento mais popular do país.


Em 2024, estima-se que o Pix ultrapassará a marca de 7,9 bilhões de transações por mês, consolidando seu sucesso absoluto.


O desempenho impressionante do Pix chamou a atenção de instituições ao redor do mundo.

O FMI convidou Brandt para integrar uma equipe na área de pagamentos e infraestrutura de mercados, responsável por discutir melhorias e padronizações no sistema financeiro global.


A proposta envolve contribuir com um modelo que facilite pagamentos instantâneos entre países, reduzindo custos, prazos e barreiras técnicas — um desafio histórico para as economias internacionais.


A experiência de Brandt será utilizada para apoiar iniciativas que buscam harmonizar sistemas de pagamentos instantâneos ao redor do mundo, permitindo que transações internacionais sejam tão rápidas quanto uma transferência doméstica.


A ideia é que, no futuro, enviar dinheiro do Brasil para os Estados Unidos, Europa ou Ásia seja tão simples quanto fazer um Pix hoje:

✔ instantâneo

✔ barato

✔ padronizado

✔ com regras de segurança globais


Especialistas avaliam que o trabalho de Brandt no FMI pode abrir caminho para:

• redução de custos do envio de remessas internacionais (principalmente para imigrantes);

• integração entre bancos centrais;

• maior competitividade no sistema financeiro global;

• referência de modelo para países em desenvolvimento.


Com isso, o Pix, que já é considerado um dos sistemas mais avançados do planeta, pode se tornar a base de um padrão internacional.


A saída de Carlos Eduardo Brandt para o FMI representa não apenas uma mudança de carreira, mas um marco para o sistema financeiro global. O criador do Pix leva sua expertise para um dos maiores organismos internacionais, com a missão de democratizar pagamentos instantâneos entre países e colocar o Brasil no centro da inovação financeira mundial.

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