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CORANTES DERIVADOS DO PETRÓLEO AFETA O CEREBRO INFANTIL

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 2 de mai.
  • 2 min de leitura

A verdade sobre corantes alimentares na vida das crianças


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Durante décadas, produtos destinados ao público infantil foram cuidadosamente embalados com promessas de diversão, sabor e felicidade. Balas, refrigerantes, sucos artificiais e até cereais matinais passaram a brilhar em cores vibrantes, como se cada tom representasse um pedaço da infância idealizada. Mas por trás dessas cores chamativas, esconde-se uma realidade incômoda que agora, finalmente, começa a ganhar voz.


A recente confirmação da FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA) apenas oficializa o que há anos pesquisadores, nutricionistas e médicos já alertavam: muitos dos corantes artificiais utilizados amplamente na indústria alimentícia são derivados do petróleo e estão associados a uma série de problemas de saúde, especialmente em crianças.


O Rastro Tóxico das Cores Sintéticas


Corantes como o vermelho 40, amarelo 5 e amarelo 6 são alguns dos mais usados no mundo. Sua origem? Compostos químicos extraídos do petróleo. Estudos já relacionaram esses aditivos a distúrbios comportamentais, como a hiperatividade, dificuldades de concentração e aumento na irritabilidade. Em 2007, uma pesquisa da Universidade de Southampton, no Reino Unido, deu o primeiro grande alerta: algumas misturas de corantes e conservantes poderiam aumentar sintomas de hiperatividade em crianças.


Agora, com a declaração mais firme da FDA, fica claro que o que muitos pais interpretavam como "birra", "agitação" ou "falta de disciplina" pode, na verdade, ser uma intoxicação silenciosa causada por aquilo que chega diariamente ao prato e ao lanche das crianças.


A Negligência Coletiva


Durante anos, a indústria alimentícia vendeu a ideia de que corantes são inofensivos e que seu uso é meramente estético. Mas as evidências mostram que o problema vai além da aparência: esses aditivos podem provocar inflamações, reações alérgicas e contribuir para diagnósticos precoces de condições como TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).


Pior ainda: diante dos sintomas, a resposta mais comum tem sido a medicalização precoce. Crianças são tratadas com medicamentos controlados para lidar com comportamentos que, muitas vezes, têm raízes em uma alimentação contaminada por substâncias nocivas.


Hora de Repensar


Chegou o momento de reavaliar aquilo que consideramos como "normal" na infância. O excesso de corantes e aditivos não é uma necessidade alimentar — é uma escolha industrial, que prioriza apelo visual e vida útil prolongada, em detrimento da saúde pública.


Especialistas recomendam que pais e responsáveis passem a ler com mais atenção os rótulos dos alimentos, evitando produtos com corantes artificiais e optando por alternativas naturais ou minimamente processadas. Alguns países europeus já exigem que embalagens com certos corantes tragam alertas sobre possíveis efeitos adversos em crianças — uma medida ainda não adotada em muitos outros lugares, incluindo o Brasil.


Informação Também É Cuidado


Proteger a saúde das crianças vai além de levá-las ao médico ou garantir vacinas em dia. Envolve também questionar aquilo que a publicidade normalizou como inofensivo. Alimentos ultraprocessados, cheios de corantes e aditivos, têm um impacto direto no comportamento e no bem-estar físico e mental.


Repensar o que alimenta, o que adoece e o que realmente significa uma infância saudável é um passo necessário para quebrar esse ciclo de negligência coletiva.


Compartilhe essa informação com quem ainda acredita que corante é apenas um detalhe estético. Porque conhecimento também é uma forma de cuidado.


GUIA MIRAI

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