CASOS DE INFARTO EM JOVENS DISPARAM E SUPERA 234 MIL NO BRASIL

Por Guia Miraí

(Com informações de MedRio)

Sedentarismo, alimentação inadequada, estresse e uso de substâncias tóxicas estão entre os principais fatores

Dados recentes divulgados pelo Ministério da Saúde revelam um aumento alarmante no número de atendimentos por infarto em pessoas com menos de 40 anos no Brasil.

Entre 2022 e 2024, foram registrados mais de 234 mil atendimentos, indicando uma tendência preocupante de crescimento de doenças cardiovasculares entre a população mais jovem.

O cenário é ainda mais grave quando se analisa a mortalidade. No mesmo período, mais de 7,8 mil jovens perderam a vida em decorrência de infartos e outras complicações cardíacas. As doenças cardiovasculares, que incluem infarto, AVC e outras enfermidades do coração, continuam sendo a principal causa de morte no país, com uma estimativa de 400 mil óbitos por ano em todas as faixas etárias.

Especialistas da área da saúde alertam que a mudança no estilo de vida é um fator crucial para esse aumento. O sedentarismo, a má alimentação, o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e o estresse crônico são alguns dos principais fatores de risco que, combinados, contribuem para o desenvolvimento precoce de problemas cardíacos.

A prevenção se torna, portanto, uma prioridade. Médicos e cardiologistas reforçam a importância de adotar hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos, uma dieta balanceada rica em frutas, vegetais e fibras, e o controle de fatores como colesterol, pressão arterial e diabetes.

Além disso, é fundamental que a população, especialmente os jovens, esteja atenta aos sinais de alerta de um infarto:

* Dor ou desconforto no peito, que pode se espalhar para o braço, pescoço ou mandíbula;

* Falta de ar ou dificuldade para respirar;

* Suor frio, náuseas e tontura;

* Sensação de queimação ou indigestão.

O diagnóstico e o tratamento rápidos são essenciais para evitar complicações graves e salvar vidas. Em caso de qualquer um desses sintomas, a recomendação é procurar atendimento médico de emergência imediatamente.