BRASILEIRA MORREU NA INDONÉSIA NO MESMO DIA EM QUE CORPO FOI RESGATADO, APONTA LEGISTA

Juliana Marins, de 26 anos, estava desaparecida havia quatro dias após cair de um penhasco durante trilha em Nusa Penida

A turista brasileira Juliana Marins, de 26 anos, faleceu no mesmo dia em que seu corpo foi resgatado pelas autoridades indonésias, segundo apontou o médico legista responsável pela autópsia. A jovem caiu de um penhasco durante uma trilha na ilha de Nusa Penida, na Indonésia, e permaneceu desaparecida por quatro dias.

De acordo com o legista Ida Bagus Alit, a morte ocorreu na quarta-feira, 25 de junho, entre 1h e 13h no horário local — o que corresponde ao intervalo entre 14h de terça-feira e 2h de quarta-feira no horário de Brasília. O corpo foi encontrado e retirado do local no mesmo dia, em uma operação considerada complexa pelas autoridades devido ao difícil acesso à área do acidente.

“De acordo com meus cálculos, a vítima morreu na quarta-feira, 25 de junho, entre 1h e 13h [horário local]”, declarou Alit em entrevista à BBC.

A constatação sugere que Juliana pode ter sobrevivido por vários dias após a queda, possivelmente ferida e sem meios de comunicação ou ajuda. As autoridades locais ainda investigam as causas exatas da morte, incluindo se houve trauma por impacto ou complicações devido à exposição prolongada em ambiente hostil.

Juliana realizava a trilha sozinha, e familiares relataram que ela não fazia contato desde o dia 21 de junho. A Embaixada do Brasil em Jacarta acompanha o caso e presta apoio à família, que busca o traslado do corpo para o Brasil.

O caso comoveu internautas e reacendeu o debate sobre segurança em trilhas de difícil acesso, especialmente entre turistas que viajam desacompanhados. Especialistas recomendam o uso de guias locais e equipamentos de rastreamento em regiões montanhosas ou isoladas.

A família de Juliana ainda não divulgou detalhes sobre o velório ou sepultamento.

GUIA MIRAÍ

(com informações de Jovem Pan)