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BRASIL TEM O SEGUNDO CONGRESSO MAIS CARO DO MUNDO E AMPLIA NÚMERO DE DEPUTADOS

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 27 de jun.
  • 2 min de leitura
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O Brasil ocupa a segunda colocação no ranking dos Legislativos mais caros do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. O dado é da União Inter-Parlamentar (UIP), que aponta que o país gasta anualmente cerca de US$ 5,3 bilhões (aproximadamente R$ 29 bilhões) com a manutenção da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.


Apesar da elevada despesa, o Congresso Nacional aprovou nesta semana a criação de mais 18 vagas de deputados federais, elevando de 513 para 531 o número de parlamentares na Câmara. A justificativa oficial é a necessidade de corrigir desproporções na representação dos estados, em função de dados atualizados do Censo Demográfico de 2022.


O impacto financeiro da mudança é estimado em R$ 64,6 milhões por ano, segundo cálculos de técnicos legislativos. A Câmara, no entanto, afirma que não haverá aumento de gastos públicos — mas ainda não explicou como essa conta será compensada dentro do orçamento atual.


Regalias parlamentares


Além dos salários — que giram em torno de R$ 41 mil mensais, fora os descontos — os deputados federais e senadores brasileiros têm acesso a uma ampla gama de benefícios, entre eles:

  • Auxílio-moradia ou apartamento funcional;

  • Cotão parlamentar, que reembolsa gastos com transporte, alimentação e passagens aéreas;

  • Ajuda de custo para início e fim de mandato;

  • Assistência médica integral e reembolso de despesas com saúde;


Verba de gabinete para contratação de assessores.


Esses adicionais fazem com que o custo de um parlamentar brasileiro ultrapasse R$ 200 mil por mês, o que acende debates sobre a necessidade de reformar o sistema e torná-lo mais eficiente e econômico.


Críticas e debates


A ampliação do número de deputados ocorre em meio a um cenário de crises fiscais, cortes em áreas sociais e descontentamento da população com os gastos públicos. Especialistas e organizações da sociedade civil têm cobrado maior transparência e racionalização no uso dos recursos.


“O problema não é apenas o número de parlamentares, mas a estrutura de privilégios mantida ao longo dos anos, que drena recursos que poderiam estar em áreas como saúde e educação”, avalia um analista político ouvido pela imprensa.


Enquanto o Congresso ganha mais cadeiras, cresce também a cobrança por reformas políticas que envolvam não apenas a representatividade, mas também o custo e a eficiência do Legislativo brasileiro.

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GUIA MIRAI

(com informações do portal Uol)

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