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Banco Central anuncia retirada das “cédulas clássicas” de R$2 e R$100 do Real e acende alerta para consumidores

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • há 15 horas
  • 2 min de leitura
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Por Guia Miraí


As cédulas nao perdem o valor e nem será recolhida pelo Banco Central


O Banco Central do Brasil (BC) iniciou o processo de retirada definitiva de circulação das cédulas da primeira família do Real, lançadas em 1994, no início do Plano Real. A medida atinge os valores que marcaram o cotidiano dos brasileiros nas últimas três décadas — de R$ 2 a R$ 100 — e representa mais um passo na modernização do meio circulante no país.


Segundo publicações que circulam nas redes sociais, a determinação foi formalizada em ato publicado no Diário Oficial da União, indicando que as notas antigas serão recolhidas gradualmente à medida que retornarem ao sistema bancário. Na prática, isso significa que, quando essas cédulas forem depositadas ou entregues a bancos e comércios, não devem voltar ao público, sendo substituídas por modelos mais novos.


A decisão não significa que o dinheiro “vai deixar de valer” de um dia para o outro. Especialistas em meio circulante explicam que, em processos assim, o recolhimento costuma ser progressivo: as cédulas continuam sendo aceitas como pagamento enquanto ainda estiverem em circulação, mas vão ficando cada vez mais raras.


A tendência é que a população perceba a mudança no dia a dia com:

• menor presença das cédulas antigas no troco;

• substituição por notas de famílias mais recentes, com melhor tecnologia antifraude;

• maior padronização no caixa do comércio e nos bancos.


A retirada de cédulas mais antigas geralmente ocorre por três razões principais:

1. Desgaste físico: notas mais velhas tendem a estar deterioradas, o que dificulta o reconhecimento e a verificação.

2. Segurança: modelos antigos costumam ter menos recursos de proteção, o que pode facilitar falsificações.

3. Atualização do padrão monetário: o BC ajusta o conjunto de cédulas em circulação para reduzir custos logísticos e melhorar a qualidade do dinheiro disponível.


Quem ainda possui cédulas da primeira família do Real pode tomar medidas simples:

• Usar normalmente no comércio, caso estejam em bom estado e sejam aceitas.

• Depositar em conta bancária (ou trocar no banco, quando disponível), especialmente se a nota estiver muito desgastada.

• Evitar negociar com terceiros por valores acima do nominal: se surgir “mercado” de compra e venda dessas notas, pode envolver especulação e até golpes, principalmente em anúncios online.


O anúncio também abre espaço para boatos do tipo “as notas vão perder validade imediatamente” ou “o BC vai confiscar cédulas antigas”. Em processos oficiais de retirada, o padrão é recolhimento gradual, sem punição ao cidadão que ainda esteja com o dinheiro. Ainda assim, órgãos de defesa do consumidor recomendam atenção com mensagens alarmistas, principalmente as que pedem cadastro, dados pessoais ou pagamento de taxas para “troca de dinheiro”.

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