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VEREADOR É PRESO POR ESTUPRO, ESCRAVIDÃO SEXUAL E ARMAZENAMENTO DE CONTEÚDO DE ABUSO INFANTIL

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Thiago Barbosa, médico e vereador pelo PL, usava profissão para se aproximar de vítimas vulneráveis, segundo investigação. Polícia encontrou material criminoso em sua casa.

Um vereador e médico Thiago Barbosa, filiado ao Partido Liberal (PL), foi preso sob graves acusações de estupro, escravidão sexual de menor de idade e posse de material relacionado ao abuso infantil. A prisão ocorreu em Canarana, no Mato Grosso, após a deflagração de uma operação policial que encontrou provas contundentes contra o parlamentar.


Segundo informações divulgadas pelas autoridades, Barbosa utilizava sua posição como médico para se aproximar de vítimas em situação de vulnerabilidade, entre elas uma criança de apenas dois anos e uma adolescente que era mantida em condição análoga à escravidão sexual.


Durante buscas em sua residência, a polícia apreendeu material considerado criminoso, incluindo imagens de abuso, roupas infantis e objetos de cunho sexual que, segundo a investigação, eram utilizados para atrair ou manter o controle sobre as vítimas.


A prisão temporária do vereador foi posteriormente convertida em prisão preventiva, diante da gravidade dos fatos e do risco de obstrução das investigações. O partido PL anunciou o afastamento de Barbosa, enquanto o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) abriu um procedimento de sindicância para apurar a conduta do profissional.


Além das acusações de abuso e escravidão, Thiago Barbosa também é alvo de investigação por enriquecimento ilícito e recebimento indevido de salário público. Segundo o levantamento do Ministério Público, ele estaria recebendo R$ 28 mil mensais da Prefeitura sem exercer funções ativas no cargo, configurando possível caso de funcionário fantasma.


Barbosa havia sido reeleito em 2024, mesmo já respondendo a processos na Justiça. A denúncia atual, no entanto, pode levá-lo à cassação do mandato e à perda do registro profissional.


Nota das autoridades


As investigações seguem sob sigilo judicial, mas a Polícia Civil e o Ministério Público reforçaram que há provas robustas e depoimentos que confirmam a existência de um padrão de abuso sistemático. O caso provocou forte comoção local e deve mobilizar audiências públicas sobre proteção infantil e responsabilização de agentes públicos.


Repercussão e próximos passos


O caso gerou revolta entre moradores de Canarana e foi amplamente repercutido nas redes sociais. Diversos movimentos sociais e entidades de proteção à infância exigem punição exemplar e celeridade no julgamento. O CRM-MT declarou que, caso as denúncias sejam confirmadas, o médico poderá ser expulso definitivamente do quadro da entidade.


A Câmara Municipal ainda não se pronunciou oficialmente sobre o andamento do processo de cassação, mas parlamentares da oposição já articulam medidas legais para garantir que ele não retorne ao cargo.


GUIA MIRAÍ

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