VACINAS GRATUITAS NO SUS CONTRA VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO (VSR) PARA PROTEGER BEBÊS
- GUIA MIRAI
- 7 de mar.
- 2 min de leitura

O Sistema Único de Saúde (SUS) está prestes a oferecer duas novas tecnologias para prevenir complicações respiratórias graves causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR), um dos principais agentes de infecções como bronquiolite, bronquite e pneumonia em bebês. A inclusão das vacinas na rede pública representa um avanço significativo na proteção infantil, mas ainda não há uma data definida para a distribuição.
O VSR é altamente contagioso e pode provocar infecções respiratórias graves, principalmente em bebês prematuros e crianças com menos de dois anos. Em quadros mais severos, a doença pode levar à internação e até ao óbito.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2018 e 2024, foram registradas mais de 83 mil internações de bebês prematuros devido a complicações relacionadas ao VSR no Brasil. O tratamento dessas infecções representa um grande desafio para o sistema de saúde, aumentando a necessidade de estratégias preventivas eficazes.
Na rede particular, o custo da vacinação contra o VSR pode chegar a R$ 1.700, tornando a inclusão da vacina no SUS um passo fundamental para garantir o acesso da população de baixa renda à imunização.
As Novas Vacinas no SUS
O Ministério da Saúde ainda não detalhou quais serão as vacinas disponibilizadas, mas existem duas principais tecnologias já aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa):
1. Nirsevimabe (Beyfortus) – um anticorpo monoclonal de longa duração que protege bebês contra o VSR durante toda a estação de maior circulação do vírus.
2. Vacina Materna da Pfizer – aplicada em gestantes para transferir anticorpos ao bebê antes do nascimento.
A definição de qual ou quais dessas tecnologias serão utilizadas pelo SUS ainda está em andamento, assim como os grupos prioritários para a imunização.
Além da vacinação, algumas medidas podem ajudar a proteger os bebês contra o VSR:
- Higienização constante das mãos para evitar a transmissão do vírus.
- Evitar contato com pessoas doentes, especialmente em ambientes fechados.
- Manter a casa arejada e com boa ventilação.
- Estimular o aleitamento materno, que fortalece a imunidade do bebê.
Com a chegada dessas vacinas ao SUS, a expectativa é reduzir significativamente os casos de internação e complicações respiratórias em bebês no Brasil.
GUIA MIRAI
(com informações do Ministério da Saúde)
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