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SUS AMPLIA TRATAMENTO PARA DERMATITE ATÓPICA COM INCLUSÃO DE NOVOS MEDICAMENTOS

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Três portarias publicadas no Diário Oficial da União nesta terça-feira (27) trouxeram uma importante novidade para pacientes que sofrem com dermatite atópica. O Ministério da Saúde oficializou a incorporação de novos medicamentos ao tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ampliando as opções terapêuticas especialmente para os casos mais graves e resistentes.


As portarias autorizam a inclusão dos medicamentos, na rede pública, de:

• Tacrolimo tópico

• Furoato de mometasona

• Metotrexato (uso oral)


Esses medicamentos agora passam a integrar a lista de tratamentos disponíveis gratuitamente para pacientes diagnosticados com dermatite.


Segundo nota do Ministério da Saúde, o tacrolimo e o furoato de mometasona são voltados a pacientes que não podem usar corticoides ou que não respondem bem aos tratamentos convencionais. O tacrolimo, em especial, é considerado um medicamento de alto custo, cujo acesso era antes bastante restrito.


“A ampliação de acesso ao tacrolimo tópico para os pacientes do SUS é um benefício relevante já que, por ser um medicamento de alto custo, seu acesso era mais restrito”, destacou a pasta.


O metotrexato, por sua vez, será indicado em situações de dermatite atópica grave, principalmente entre os pacientes que não podem utilizar a ciclosporina, outro medicamento já oferecido pela rede pública.


O Que é Dermatite Atópica?


A dermatite atópica é uma doença crônica e não contagiosa, com origem genética, que provoca:

• Coceira intensa

• Ressecamento da pele

• Inflamações recorrentes


Ela costuma afetar principalmente áreas de dobra do corpo, como:

• Parte frontal dos cotovelos

• Atrás dos joelhos

• Pescoço


Em crianças pequenas, a face também é uma região frequentemente atingida.


Trata-se de uma das formas mais comuns de eczema, predominante na infância, mas que também pode aparecer na adolescência e na fase adulta. O Ministério da Saúde ressaltou que a gravidade da doença varia bastante entre os pacientes, tanto em intensidade quanto em resposta aos tratamentos disponíveis.


“A doença pode variar muito de paciente para paciente, com diferentes intensidades e respostas aos tratamentos”, completou o ministério.


Com a ampliação, o SUS busca atender melhor os pacientes com quadros complexos ou refratários, além de reduzir desigualdades de acesso a medicamentos essenciais. A medida representa um avanço significativo na atenção à saúde dermatológica e reforça o compromisso do SUS com a oferta de terapias eficazes e de qualidade à população.


GUIA MIRAÍ

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