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PREFEITO DE SOROCABA SP E EX-SECRETARIO VIRAM RÉUS POR SUSPEITA DE SUPERFATURAMENTO DE R$ 11 MILHÕES

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • há 4 horas
  • 2 min de leitura

O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), e o ex-secretário de Educação do município, Marcio Carrara, passaram a ser réus em uma ação civil pública por improbidade administrativa, movida pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP). A denúncia foi aceita pela Justiça na segunda-feira (12/5), e envolve suspeitas de superfaturamento na aquisição de lousas digitais fornecidas pela empresa Educateca.


Segundo a promotora de Justiça Cristina Palma, responsável pela ação, há indícios de que os valores pagos pelas lousas digitais superaram em mais de R$ 11 milhões os preços de mercado, o que caracterizaria dano ao erário público. Na petição, a promotoria solicitou o bloqueio de bens dos envolvidos — Rodrigo Manga, Marcio Carrara e da empresa fornecedora —, além do afastamento imediato de Carrara do cargo de chefe de gabinete na Secretaria Municipal de Relações Institucionais e Metropolitanas (Serim), onde atualmente atua.


Entretanto, o juiz Alexandre de Mello Guerra, da Vara da Fazenda Pública, indeferiu os pedidos liminares. Para o magistrado, não há, no momento, provas concretas que indiquem risco ao andamento do processo ou à possibilidade de dilapidação de patrimônio. Apesar disso, o juiz não descartou a reavaliação dos pedidos caso surjam novos elementos capazes de alterar o cenário atual.


Até a última atualização da reportagem, a Prefeitura de Sorocaba não havia se manifestado sobre as denúncias, e o prefeito Rodrigo Manga também não apresentou resposta oficial. O espaço segue aberto para eventuais posicionamentos das partes citadas.


Essa não é a primeira vez que o nome de Rodrigo Manga aparece em investigações recentes. Em abril deste ano, o prefeito foi alvo de uma operação da Polícia Federal que apura um esquema de desvio de recursos públicos envolvendo uma Organização Social de Saúde (OSS), contratada para gerir uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Sorocaba.


As investigações indicam a possível participação do prefeito no recebimento de propina, ligada ao esquema de corrupção no contrato com a OSS. Em nota anterior à imprensa, Manga afirmou estar colaborando plenamente com as autoridades e que “todos os fatos serão esclarecidos o mais brevemente possível”.


Com a aceitação da ação por improbidade administrativa, o processo judicial entra agora na fase de instrução, em que serão colhidas provas e ouvidos depoimentos das partes envolvidas. Caso a Justiça reconheça a responsabilidade dos réus, eles poderão ser condenados à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa e proibição de contratar com o poder público.


O caso reforça o cerco das autoridades de controle e fiscalização aos contratos firmados por administrações públicas, especialmente em áreas sensíveis como a Educação e a Saúde.


GUIA MIRAÍ

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