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POR QUE LULA PEDIU A SUSPENSÃO DE PROCESSOS SOBRE FRAUDES NO INSS?

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 14 de jun.
  • 2 min de leitura
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O governo federal está tentando frear uma enxurrada de processos judiciais movidos contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) relacionados a descontos indevidos em aposentadorias e pensões. A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão imediata de todas as ações que responsabilizam a União e o INSS pelos prejuízos causados aos beneficiários.


O pedido foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo ministro da AGU, Jorge Messias, e não se limita a travar os processos que ainda estão em andamento. A iniciativa visa suspender também os efeitos de decisões judiciais já proferidas, que condenaram o INSS a devolver valores aos aposentados, muitas vezes com valores dobrados, como se fossem indenizações por relações de consumo.


Justificativa do Governo


A justificativa apresentada pelo governo federal é que o volume crescente de ações judiciais pode paralisar a máquina pública. De um lado, há o risco de um possível “colapso do sistema de Justiça”, e de outro, o comprometimento da capacidade do INSS de continuar operando normalmente.


Além disso, a AGU alerta que a chamada “judicialização descontrolada” ameaça não apenas a segurança orçamentária da União, mas também a sustentabilidade das políticas de benefícios previdenciários. Para o governo, é fundamental conter esse fluxo de ações para evitar a deterioração da capacidade do INSS de atender aos cidadãos.


Embora o governo e a AGU defendam a necessidade de um controle sobre os processos, a medida pode gerar um impacto significativo para os beneficiários do INSS. Muitos aposentados, que recebem os valores de devolução com juros, veem essa ação como um retrocesso, já que podem ter dificuldades em reaver os valores que consideram como direito devido a erros no cálculo de suas aposentadorias.


O futuro dos processos judiciais ainda é incerto, e a decisão do STF será crucial para definir os próximos passos. A AGU defende que a suspensão das ações é necessária para a boa gestão dos recursos públicos e para garantir a continuidade das operações do INSS. Por outro lado, especialistas em direitos previdenciários alertam para o risco de prejudicar os aposentados, que podem enfrentar dificuldades financeiras devido a descontos que não deveriam ter ocorrido.


GUIA MIRAÍ

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