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POLICIA FEDERAL PRENDE MILITARES ACUSADOS DE PLANEJAR SEQUESTRO DE LULA, ALCKMIN E MORAIS

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 19 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura


Na manhã desta terça-feira (19), a Polícia Federal deflagrou a Operação Contragolpe, resultando na prisão de cinco pessoas, incluindo quatro militares do Exército e um policial federal. Eles são acusados de planejar um golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin em dezembro de 2022, além de restringir as ações do Supremo Tribunal Federal (STF). A investigação revelou um plano denominado "Punhal Verde e Amarelo", que incluía o sequestro e assassinato de Lula, Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes.


O grupo, composto majoritariamente por militares de forças especiais, utilizava técnicas avançadas de planejamento militar. O plano previa ações violentas, incluindo a formação de um gabinete de crise para administrar os desdobramentos institucionais. As prisões foram realizadas no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal, com apoio do Exército Brasileiro. Além das prisões, foram executados mandados de busca e medidas cautelares, como a suspensão de funções públicas e a entrega de passaportes dos investigados.


Os envolvidos podem responder por crimes como tentativa de abolição violenta do Estado de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. As investigações continuam para identificar outros possíveis participantes e aprofundar o levantamento de provas.


Os militares foram presos pouco depois das 6h, no Rio de Janeiro, onde participavam da missão de segurança da reunião da cúpula do G20, que reúne presidentes e outras lideranças dos 20 países mais ricos do mundo. Também foram cumpridos mandados em Goiás, Amazonas e no Distrito Federal. Além dos cinco mandados de prisão, foram expedidos três mandados de busca e apreensão e 15 medidas como a proibição de contato entre os investigados, a entrega de passaportes em 24 horas e a suspensão do exercício de funções públicas


Um dos alvos é o general da reserva Mário Fernandes, que foi secretário-executivo, segundo posto mais importante, da Secretaria-Geral da Presidência no governo de Jair Bolsonaro (PL) e hoje é assessor no gabinete do deputado federal Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde. Os demais militares presos são o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira.


Em nota, a PF destacou que o planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações.


Os fatos investigados nesta fase da investigação configuram, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.


GUIA MIRAI

(com informações de O Tempo)

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