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MÉDICOS DESCOBREM GRUPO SANGUÍNEO INÉDITO NO MUNDO

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 24 de jun.
  • 1 min de leitura
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Uma descoberta inédita na medicina chamou a atenção da comunidade científica internacional. Pesquisadores identificaram um novo grupo sanguíneo, chamado “Gwada negativo”, em uma mulher francesa nascida na ilha de Guadalupe, no Caribe. A confirmação foi anunciada durante o congresso da Sociedade Internacional de Transfusão de Sangue (ISBT), realizado neste mês, em Milão, na Itália.


O caso surgiu em 2011, após exames de rotina apontarem um anticorpo desconhecido na paciente, que na época tinha 54 anos e morava em Paris. Na ocasião, a medicina não possuía tecnologia suficiente para esclarecer o fenômeno. Só em 2019, com o uso de técnicas avançadas de sequenciamento genético, foi possível identificar uma mutação inédita, até então nunca registrada.


Atualmente, essa mulher é a única pessoa no mundo com esse grupo sanguíneo, o que significa que só é compatível consigo mesma. Diferente de outros tipos raros, que costumam ter pequenos grupos de doadores, o “Gwada negativo” não possui registro em mais ninguém no planeta.


De acordo com os pesquisadores, o grupo surgiu por meio da herança de um gene mutado de cada um dos pais. Os irmãos da paciente, que carregam apenas uma cópia do gene, não possuem o sangue raro.


O Instituto Francês de Sangue (EFS) agora trabalha em pesquisas específicas, especialmente na população de Guadalupe, na tentativa de localizar outros possíveis portadores da mesma mutação genética.


A descoberta é considerada um marco na hematologia e levanta um alerta sobre os desafios das transfusões em casos de tipos sanguíneos extremamente raros, além de reforçar a importância de bancos de sangue mais diversificados e preparados para atender situações como essa.


GUIA MIRAI












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