INSTAGRAM IMPÕE NOVA REGRA E PASSA A EXIGIR 1.000 SEGUIDORES PARA FAZER LIVES

Por Guia Miraí

(Com infor de TheNews)

O Instagram anunciou uma mudança significativa em sua política de transmissões ao vivo: a partir de agora, apenas contas públicas com pelo menos 1.000 seguidores poderão iniciar uma live. A decisão, confirmada pela plataforma nesta sexta-feira (2), marca o fim da era em que qualquer usuário, independentemente da popularidade ou propósito, podia iniciar uma transmissão ao vivo com apenas alguns cliques.

A plataforma, que pertence ao conglomerado Meta, justificou a medida como parte de um esforço para “melhorar a experiência dos espectadores”. Segundo o Instagram, limitar o recurso ajudará a evitar transmissões de baixa qualidade e poderá contribuir para otimizar os custos operacionais, já que menos lives irrelevantes ou mal estruturadas exigirão processamento e moderação.

No entanto, a decisão repercutiu negativamente entre pequenos criadores de conteúdo e usuários comuns. Muitos usavam as lives como ferramenta para interagir com amigos, divulgar pequenas marcas ou simplesmente compartilhar momentos cotidianos. Agora, esses perfis precisarão conquistar uma base mínima de seguidores para voltar a utilizar o recurso.

A mudança também aproxima o Instagram de políticas já praticadas por outras redes sociais. No TikTok, por exemplo, também é necessário ter 1.000 seguidores para fazer lives. No YouTube, a exigência é mais branda: apenas 50 inscritos já são suficientes para habilitar a função em dispositivos móveis.

Embora a rede social não tenha especificado se haverá exceções ou um período de transição, a nova diretriz já está valendo para novas contas e gradualmente será aplicada a todos os usuários nas próximas atualizações do aplicativo.

Impacto para criadores iniciantes

A nova medida deve impactar principalmente perfis em fase de crescimento. Criadores que ainda estão construindo sua audiência terão que apostar em outros formatos — como reels, stories e posts no feed — para ganhar visibilidade até atingirem o patamar necessário para fazer lives.

Especialistas em redes sociais afirmam que a decisão pode ter efeito colateral negativo na democratização do conteúdo, uma vez que restringe uma funcionalidade importante para a construção de comunidade e engajamento.