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CURSO DE MEDICINA TERÁ EXAME ANUAL OBRIGATÓRIA, COMO A OAB

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 24 de abr.
  • 2 min de leitura

Governo Federal criou Exame Nacional que será realizado anualmente e obrigatória para avaliar formação médica no Brasil

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O Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Ministério da Saúde, anunciou nesta quarta-feira (data não informada) a criação do Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed). A nova avaliação será aplicada anualmente e tem como objetivo medir o desempenho dos estudantes de Medicina e a qualidade dos cursos oferecidos no país.


O Enamed substituirá o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) na área médica e será obrigatório para todos os formandos em Medicina, sendo utilizado também como critério de seleção para o ingresso em programas de residência médica – etapa essencial da formação profissional dos médicos.


Além dos estudantes concluintes, o Enamed também poderá ser realizado por médicos já formados, que desejem participar da seleção para residência médica. A medida visa garantir maior controle de qualidade na formação médica e promover uma maior equidade nos processos seletivos da área.


Apesar das semelhanças com o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Enamed não será uma exigência para o exercício da Medicina, como ocorre com os advogados. O exame terá, no entanto, forte peso na avaliação das instituições de ensino e poderá influenciar diretamente a carreira dos médicos recém-formados, especialmente no acesso a especializações.


Segundo o MEC, a criação do Enamed atende a uma demanda crescente por transparência e eficiência na formação médica, além de permitir que o governo tenha dados mais precisos sobre a qualidade dos cursos de Medicina no Brasil. A expectativa é de que a primeira edição do exame já ocorra nos próximos ciclos acadêmicos.


O cronograma, o formato da prova e os critérios de avaliação ainda serão detalhados em regulamento específico a ser publicado nos próximos meses.


A proposta tem gerado debates no meio acadêmico e entre entidades médicas. Enquanto alguns setores veem a medida como um avanço na busca por maior excelência na área da saúde, outros apontam a necessidade de cautela para que o exame não se torne uma barreira adicional para os estudantes em fase de conclusão do curso.


GUIA MIRAI

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