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RECÉM-NASCIDO É ENCONTRADO EM CAIXA DE PAPELÃO EM FORMIGA (MG)

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

A mãe de 22 anos afirma não ter condições de criar mais um filho

Na manhã desta terça-feira (27/5), um recém-nascido foi encontrado abandonado dentro de uma caixa de papelão em uma rua do Bairro Vargem Grande, em Formiga, na região Centro-Oeste de Minas Gerais. O bebê, do sexo masculino, ainda estava com vestígios da placenta, o que indica que havia nascido pouco tempo antes de ser deixado no local.


O resgate foi feito pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), após moradores acionarem a corporação ao encontrarem a criança na Rua Américo Gontijo. Os bombeiros prestaram os primeiros socorros e rapidamente encaminharam o bebê à maternidade do Hospital São Luiz, onde ele segue sob cuidados médicos. Até o momento, o estado de saúde da criança não foi divulgado.


Durante a investigação inicial, os militares conseguiram localizar a mãe do recém-nascido. Trata-se de uma mulher de 22 anos, moradora da mesma região onde o bebê foi encontrado. Segundo informações do boletim de ocorrência, a jovem confessou ter dado à luz naquela manhã e afirmou não ter conhecimento prévio da gravidez. Ela alegou fazer uso contínuo de anticoncepcionais e que a gestação foi descoberta apenas no momento do parto.


Ainda conforme relato da mãe às autoridades, a decisão de abandonar o filho foi motivada pela sua condição social e familiar. A mulher já é mãe de duas outras crianças: uma delas, de 6 anos, tem paralisia cerebral e requer cuidados especiais; a outra tem apenas um ano e meio. Diante das dificuldades financeiras e emocionais, a mulher disse não conseguir arcar com a criação de um terceiro filho.


O caso foi registrado pela Polícia Militar e será investigado pela Polícia Civil, que deverá apurar as circunstâncias do abandono e avaliar possíveis medidas legais. O Conselho Tutelar também foi acionado e acompanha o caso.


A situação gerou comoção na comunidade local, levantando debates sobre vulnerabilidade social, acesso a métodos contraceptivos e o suporte oferecido a mães em situação de risco. O destino do bebê agora dependerá da avaliação dos órgãos de proteção à criança e adolescentes, que devem decidir se ele será encaminhado para adoção ou se poderá ser acolhido por algum familiar.


GUIA MIRAI



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