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PROFESSORA É AGREDIDA COM GARAFA POR ALUNA DE 11 ANOS EM ESCOLA ESTADUAL EM DIVINÓPOLIS MG

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • há 5 horas
  • 2 min de leitura

Um episódio alarmante de violência escolar chocou a comunidade do Bairro Planalto na tarde da última quinta-feira (26/06), quando uma professora de 46 anos foi agredida por uma aluna de apenas 11 anos dentro da Escola Estadual Manoel Corrêa. O caso ganhou grande repercussão após o registro da ocorrência pela Polícia Militar e mobilização da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG).


Segundo informações do boletim da Polícia Militar, o incidente ocorreu por volta das 15h30, após uma discussão entre a docente e a estudante. Durante o confronto verbal, a aluna arremessou uma garrafa plástica com força contra o rosto da professora, atingindo diretamente a região da boca e causando um corte visível no lábio da educadora.


A violência não cessou com o impacto do objeto. De acordo com os relatos, a aluna ainda segurou os braços da professora com força e a empurrou contra uma grade metálica no interior da escola, tentando agredi-la outras vezes. Um colega professor que presenciava a cena precisou intervir fisicamente para conter a menina e evitar danos ainda maiores.


A situação desencadeou a imediata mobilização da direção da escola, que acionou a Polícia Militar e notificou a Secretaria de Estado de Educação. A presença das autoridades visou garantir segurança à comunidade escolar e apurar as circunstâncias do ataque.


A mãe da aluna foi chamada à escola e acompanhou as diligências. Segundo a Polícia, a menina possui diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Por ter menos de 12 anos de idade, ela não pode ser responsabilizada criminalmente, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


A SEE/MG afirmou estar acompanhando o caso de perto e que medidas de acompanhamento psicológico e pedagógico estão sendo estudadas tanto para a aluna quanto para os demais envolvidos. A professora ferida recebeu atendimento e, até o momento, seu estado de saúde é considerado estável, embora abalada emocionalmente com a agressão.


A direção da escola também ressaltou a importância de reforçar a formação e preparo dos profissionais da educação para lidar com casos envolvendo alunos com necessidades específicas, destacando a urgência de se discutir políticas públicas mais eficazes de acolhimento e prevenção à violência no ambiente escolar.


GUIA MIRAÍ

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