PREÇO DA CARNE BOVINA TEM A MAIOR ALTA DESDE 2020
- GUIA MIRAI

- 11 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Contra-filé subiu 3,79% em um mês; alcatra teve alta de 3,02%. Até a picanha teve alta. Mas, no ano, grupo carnes tem preço estável, depois de ter caído 9,37% em 2023

O preço da carne bovina deve continuar em alta até o final do ano, segundo Fernando Iglesias, coordenador de Pecuária e Setor Carnes da SAFRAS & Mercado. Em entrevista à EXAME, Iglesias destacou que, em setembro, os preços da carne bovina aumentaram 2,97%, de acordo com dados do IBGE.
A elevação dos preços tem sido impulsionada por fatores climáticos, como a seca e a falta de chuvas em várias regiões do Brasil, além da ocorrência de queimadas. Isso tem pressionado o mercado atacadista, que já registra altas consistentes, embora o impacto no varejo ainda não seja tão expressivo. "Essa pressão nos preços deve se refletir em breve, afetando o consumo da população brasileira", disse Iglesias.
Entre os cortes bovinos, o contra-filé apresentou o maior aumento em setembro, com alta de 3,79%, seguido de outros cortes como o patinho e a costela, que tiveram alta de cerca de 3%. A carne suína também registrou aumentos semelhantes.
Em janeiro, a arroba do boi gordo era vendida a R$ 249,65, mas fechou o mês passado a R$ 255,45, um aumento de 2,32%, segundo o indicador do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). A tendência de alta se intensificou no início de outubro, com aumentos expressivos nos preços da arroba em várias regiões do Brasil.
Esse cenário pode gerar mudanças nos hábitos de consumo, à medida que os consumidores buscam alternativas mais acessíveis, como frango e porco. No entanto, Iglesias alerta que essas proteínas também devem registrar aumentos, em função da maior demanda.
GUIA MIRAÍ
(com informações de Exame)









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