PREFEITURA DE MIRAI REALIZA DEMOLIÇÃO DE MADEIREIRA SEM ORDEM JUDICIAL E CAUSA CONFLITO COM POPULARES
- GUIA MIRAI

- 2 de nov. de 2024
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Neste sábado, a Prefeitura Municipal realizou a demolição do galpão de uma oficina pertencente ao Sr. Ronaldo Alonso e sua família, gerando tensão e protestos por parte da comunidade. Por volta das 6h da manhã, duas máquinas chegaram ao local onde funcionava uma madeireira, pertencente à família há cerca de três anos, e iniciaram a destruição do galpão.
A Doação do Terreno e o Funcionamento da Oficina
O terreno onde a oficina estava localizada foi doado à família Alonso há aproximadamente três anos para o desenvolvimento das atividades de uma oficina. Desde então, o local se tornou um ponto de trabalho e sustento para a família. No entanto, após o recente pleito eleitoral, a Prefeitura emitiu uma ordem de desocupação e demolição das instalações, que foi executada neste sábado.
Ação Polêmica e Conflito com Populares
Durante a demolição, houve grande comoção entre populares que presenciaram a ação. O desfecho foi marcado por agressões contra os operadores das máquinas, que foram atingidos por pedras e paus jogados por manifestantes contrários à ação. A tensão aumentou quando populares tentaram impedir a destruição e exigiram uma justificativa mais clara para o ato, considerando a falta de documentação judicial que autorizasse a demolição.
Tentativas de Intervenção e Falta de Ordem Judicial
Advogados da família Alonso haviam intervindo na semana anterior, conseguindo impedir temporariamente que a Prefeitura realizasse a desocupação. Segundo informações, não havia ordem judicial que respaldasse a demolição, tampouco alvará específico para a ação. A intervenção jurídica buscava garantir que qualquer medida tomada fosse baseada em uma decisão judicial, assegurando os direitos dos proprietários e evitando um desfecho precipitado. Contudo, na manhã deste sábado, a Prefeitura prosseguiu com a demolição sem atender aos apelos dos advogados e da própria família.
Pedido Negado para Retirada de Animais
Além da destruição das estruturas físicas, a família Alonso relatou que um pedido foi feito aos operadores das máquinas para que aguardassem a retirada de animais que estavam no terreno. Entretanto, o pedido foi recusado, e a demolição prosseguiu sem interrupção, causando ainda mais indignação entre os presentes. A cena deixou marcas emocionais profundas para a família e para aqueles que acompanharam o evento.
Destroços e Prejuízo para a Família
Após a conclusão da demolição, o que restou foram destroços do galpão e dos materiais de trabalho da família entre os escombros. Ferramentas, maquinários e outros objetos utilizados no dia a dia da oficina foram soterrados, gerando prejuízos significativos para a família, que agora lida com a perda de seu local de trabalho e de parte de seu patrimônio.
O Caso Segue em Andamento
A ação da Prefeitura gerou repercussão na cidade e a família Alonso está buscando amparo legal para contestar a demolição. A situação permanece em andamento, e os advogados da família continuam a investigar a legalidade da medida tomada pela Prefeitura. A população aguarda esclarecimentos sobre a fundamentação da ação e a ausência de documentação legal que embasasse a demolição, levantando questionamentos sobre a conduta do poder municipal.
Este caso evidencia a importância do devido processo legal e reacende o debate sobre os direitos de posse e a responsabilidade do poder público em relação ao uso da força. A comunidade local acompanha atentamente o desenrolar dos acontecimentos.
GUIA MIRAÍ









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