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MINAS GERAIS PODE PERDER 200 MIL HABITANTES EM 10 ANOS, APONTA PESQUISA

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 3 de abr.
  • 2 min de leitura

Minas Gerais pode registrar uma redução populacional de até 200 mil habitantes entre 2037 e 2047, segundo um estudo divulgado pela Fundação João Pinheiro (FJP). A projeção, baseada no Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima que a população estadual atinja um pico de 21,9 milhões de pessoas em 2037, seguido por um declínio para 21,7 milhões em 2047.


O estudo aponta que a principal causa dessa redução é a queda contínua no número de nascimentos. Esse fenômeno resulta em um aumento da proporção de idosos na população, enquanto a participação de faixas etárias mais jovens diminui. Essa transformação demográfica reflete uma mudança na pirâmide etária, que assume gradualmente um formato invertido, característico de sociedades em estágio avançado de envelhecimento.


A queda populacional não ocorrerá de maneira uniforme em todas as regiões do estado. Segundo a pesquisa:


- Regiões com declínio antecipado (2032-2037): Barbacena, Juiz de Fora e Pouso Alegre iniciarão a redução populacional antes da média estadual.

- Regiões com declínio posterior (após 2042): Patos de Minas, Teófilo Otoni, Uberaba e Uberlândia só começarão a perder habitantes ao final do período de projeção.

- Região em crescimento contínuo: Montes Claros será a única região intermediária que manterá crescimento populacional durante todo o período analisado.


Apesar da tendência geral de queda, algumas cidades devem continuar crescendo, especialmente na Região Geográfica Intermediária de Belo Horizonte. Entre os municípios com maior crescimento populacional estão:

- Esmeraldas

- Sarzedo

- Juatuba

- Mateus Leme

- Igarapé

- São José da Lapa

- Conceição do Mato Dentro

- Lagoa Santa

- Nova Lima


Com o envelhecimento da população e a redução da força de trabalho ativa, Minas Gerais precisará se preparar para os desafios dessa transição demográfica. Especialistas sugerem que políticas públicas voltadas para saúde, habitação, educação e saneamento básico sejam reforçadas para mitigar os impactos da mudança populacional. Medidas que incentivem a natalidade e atraiam mão de obra qualificada para o estado também podem ajudar a equilibrar essa tendência.


As projeções da FJP são essenciais para o planejamento estratégico do estado, permitindo que governos e setores econômicos se antecipem aos desafios futuros e promovam um desenvolvimento sustentável para Minas Gerais.


GUIA MIRAI

(Com informações de O Tempo)

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