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Justiça determina prisão de prefeito, vice e todos os vereadores de cidade do Maranhão por corrupção

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • há 6 horas
  • 2 min de leitura
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Operação investiga esquema de organização criminosa que teria desviado mais de R$ 56 milhões em menos de quatro anos


Por Guia Miraí


A Justiça do Maranhão determinou a prisão do prefeito, da vice-prefeita e dos 11 vereadores do município de Turilândia, no interior do estado, no âmbito de uma operação que apura um amplo esquema de corrupção e desvio de recursos públicos. A ação foi deflagrada após investigações conduzidas pelo Ministério Público, que aponta a existência de uma organização criminosa atuando dentro da administração municipal.


Segundo as investigações, o grupo teria desviado mais de R$ 56 milhões dos cofres públicos em menos de quatro anos, por meio de fraudes em contratos, manipulação de processos legislativos e uso indevido de recursos destinados a áreas essenciais do município.


Esquema envolvia Executivo e Legislativo


De acordo com o Ministério Público, o esquema contava com a participação direta de membros do Poder Executivo e do Poder Legislativo municipal, o que teria facilitado a aprovação de projetos, liberação de verbas e ausência de fiscalização interna.


As investigações indicam que a atuação conjunta entre prefeito, vice-prefeita e vereadores permitiu a criação de um ambiente de controle institucional, dificultando a identificação das irregularidades por órgãos externos.


Prisões e cumprimento de mandados


A operação resultou no cumprimento de mandados de prisão e outras medidas judiciais autorizadas pelo Judiciário, com o objetivo de interromper a continuidade dos crimes, preservar provas e garantir o avanço das apurações.


Os investigados devem responder por crimes como:

• organização criminosa;

• corrupção ativa e passiva;

• peculato;

• lavagem de dinheiro;

• fraude em licitações.


As penas, somadas, podem resultar em vários anos de reclusão, caso haja condenação.


Defesa dos investigados


A defesa de Paulo Curió, prefeito de Turilândia, informou que ele e sua esposa estão à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos e colaborar com as investigações. Já a defesa da vice-prefeita, Tânia Mendes, optou por não se manifestar até o momento.


O Jornal Nacional informou que não conseguiu contato com os advogados dos demais vereadores presos.


Impacto político e administrativo


A prisão de todos os vereadores e do comando do Executivo municipal provoca um vácuo institucional na administração de Turilândia. O Tribunal de Justiça e órgãos estaduais devem definir, nos próximos dias, medidas para garantir a continuidade dos serviços públicos essenciais, como saúde, educação e assistência social.


Especialistas em direito público destacam que o caso é considerado atípico pela dimensão, já que envolve simultaneamente todos os membros do Legislativo municipal, evidenciando um possível colapso dos mecanismos de controle interno.


Investigações continuam


O Ministério Público afirmou que as investigações seguem em andamento e que novos desdobramentos não estão descartados, incluindo o bloqueio de bens e a ampliação do número de investigados.

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