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JUIZ DE FORA CONFIRMA 3 CASOS DE MPOX E 1 SEGUE EM INVESTIGAÇÃO

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 2 de out.
  • 3 min de leitura
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Por Guia Miraí


Três casos confirmados e um em investigação estão sendo acompanhados pelas autoridades de saúde, que reforçam a importância da prevenção e do acompanhamento das informações sobre a doença.


A cidade de Juiz de Fora, MG, registrou três casos confirmados de Mpox (Varíola dos Macacos) em 2025, conforme dados atualizados no painel de monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). A doença, também conhecida como varíola dos macacos, já é objeto de vigilância constante por parte das autoridades sanitárias municipais e estaduais.


De acordo com as informações divulgadas pela SES-MG, o município recebeu, até o momento, 12 notificações relacionadas à Mpox. Desses, oito casos foram descartados após a investigação e três tiveram diagnóstico positivo. Um caso ainda segue em investigação, e os dados permanecem inconclusivos. A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) tem acompanhado o desenvolvimento dos casos, mas alerta que as informações estão em constante atualização.


Os três casos confirmados ocorreram nos meses de fevereiro, março e junho, todos afetando homens com idades entre 30 e 39 anos. Curiosamente, apenas um deles precisou ser hospitalizado, o que indica que, na maioria dos casos, a doença não apresenta complicações graves.


O que é a Mpox e como ela se espalha?


A Mpox é uma doença causada por um vírus do gênero Orthopoxvirus, que tem sido monitorada em várias partes do mundo desde que emergiu com maior destaque nos últimos anos. A transmissão do vírus ocorre principalmente pelo contato direto com pessoas infectadas, por meio de secreções corporais, como saliva, além de objetos contaminados. A boa notícia é que a doença tem uma taxa de letalidade baixa, mas o monitoramento e a prevenção são fundamentais para evitar a disseminação.


A doença não é inédita, mas o aumento de casos nos últimos tempos tem despertado a atenção de autoridades sanitárias em todo o mundo, incluindo as de Minas Gerais. Além de ser transmitida de pessoa para pessoa, o vírus também pode ser disseminado através de objetos contaminados com fluidos corporais. Essa característica exige uma vigilância redobrada, especialmente em ambientes de convivência próxima, como hospitais, estabelecimentos de saúde e até mesmo em eventos públicos.


Em todo o estado, a SES-MG mantém um painel de monitoramento de casos de Mpox, que fornece dados atualizados sobre a evolução da doença por município. Até o fechamento desta matéria, o estado havia registrado 297 notificações de Mpox, com 81 casos confirmados. A ferramenta de monitoramento é pública e pode ser acessada por qualquer cidadão no site da Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais. A transparência dos dados permite que tanto a população quanto os profissionais de saúde acompanhem a situação de perto e tomem as medidas necessárias.


As autoridades de saúde destacam que, apesar dos números relativamente baixos de casos em Juiz de Fora, é fundamental que a população se mantenha alerta e continue seguindo as recomendações de prevenção, como o uso de máscaras e o cuidado com a higiene das mãos e objetos de uso pessoal. A disseminação de informações também é um pilar importante para garantir que a população compreenda os sintomas e o protocolo adequado de isolamento em caso de suspeita da doença.


A PJF, por meio da Secretaria de Saúde, tem realizado campanhas de conscientização para informar a comunidade sobre os cuidados essenciais e a importância do diagnóstico precoce. É importante que qualquer pessoa que apresente sintomas, como febre, erupções cutâneas e inchaço nos linfonodos, procure imediatamente uma unidade de saúde para avaliação.


Com a chegada de novos meses, as autoridades de saúde mantêm o monitoramento ativo e recomendam que a população continue atenta a qualquer novo sintoma ou surto. A SES-MG e a PJF seguem trabalhando em conjunto para assegurar que, caso novos casos apareçam, a resposta seja rápida e eficiente.


Além disso, a questão do “caso inconclusivo” que ainda está sob investigação reforça a necessidade de que, mesmo com dados que possam parecer estáveis, o risco de propagação não deve ser subestimado. O acompanhamento constante será decisivo para garantir que a doença não ganhe força no município.


Portanto, a orientação permanece clara: a prevenção, o monitoramento e o acompanhamento médico são as melhores formas de garantir que a situação de Mpox seja controlada em Juiz de Fora, mantendo a segurança de todos.

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