GOVERNO AVALIA A VOLTA DO HORÁRIO DE VERÃO EM NOVEMBRO PARA PRESERVAR ENERGIA
- GUIA MIRAI
- há 6 horas
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Por Guia Miraí
O governo federal, por meio do Ministério de Minas e Energia (MME), está analisando a possível retomada do horário de verão a partir de 2025. A medida, que foi extinta em 2019 pelo governo do então presidente Jair Bolsonaro, volta à discussão como uma estratégia para enfrentar a crescente demanda por energia elétrica e o risco de sobrecarga no sistema.
A decisão de suspender o horário de verão foi baseada em estudos técnicos da época, que indicavam uma perda de eficácia da medida na economia de energia, principalmente devido a mudanças no perfil de consumo da população. No entanto, o cenário atual de preocupação com os níveis dos reservatórios das hidrelétricas e o aumento da demanda energética, levou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a reconsiderar a política.
Ajuste nos relógios e período de vigência
Se a medida for adotada, a proposta é adiantar os relógios em uma hora em algumas regiões do país, no período de 1º de novembro de 2025 a 15 de fevereiro de 2026. O objetivo principal é deslocar o pico de consumo de energia para horários de menor demanda, aproveitando ao máximo a luz natural no fim da tarde.
Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), a retomada do horário de verão é vista como uma forma de contribuir para a segurança e a estabilidade do sistema elétrico. Além de preservar os reservatórios das hidrelétricas, a medida também reduziria a necessidade de acionar as usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes. A medida também é vista como uma forma de impulsionar o uso de fontes de energia renovável, como a solar e a eólica.
Impactos para a população.
A volta do horário de verão tem gerado debates. Enquanto alguns especialistas defendem a medida como uma forma eficaz de gestão energética, outros apontam os possíveis impactos na rotina e na saúde da população, como a adaptação aos novos horários de sono.
A decisão final do governo será tomada com base em relatórios técnicos detalhados que estão em fase final de elaboração. A expectativa é que o resultado desses estudos e a decisão do governo sejam divulgados em breve, para que haja tempo hábil para a população e os setores da economia se prepararem para a possível mudança.
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