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CHINA DESENVOLVE TECNOLOGIA CAPAZ DE DESCONECTAR A INTERNET MUNDIAL

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

MAIS DE 99% DAS INFORMAÇÕES DO PLANETA VIAJAM POR CABOS SUBMARINOS — E NÃO POR SATÉLITES

Nova ferramenta subaquática pode cortar cabos que carregam mais de 99% das informações do planeta


Pesquisadores chineses anunciaram a criação de um dispositivo revolucionário — e potencialmente perigoso — que pode operar no fundo do oceano para cortar cabos de comunicação submarinos, responsáveis por mais de 99% do tráfego global de dados. Desenvolvido pelo China Ship Scientific Research Centre (CSSRC) em parceria com o State Key Laboratory of Deep-sea Manned Vehicles, o equipamento traz à tona discussões sobre segurança cibernética e geopolítica mundial.


Como funciona a máquina


O novo dispositivo é equipado com um disco de corte revestido com diamante, capaz de girar a 1.600 rotações por minuto. Ele pode atuar em profundidades de até 4.000 metros, cortando cabos que geralmente são reforçados com camadas de aço para resistir a condições extremas do ambiente submarino.


Feito com uma liga especial de titânio e vedado com um sistema à base de óleo, o equipamento suporta pressões superiores a 400 atmosferas — níveis encontrados nas regiões mais profundas dos oceanos. A máquina pode ser acoplada a submersíveis de alta tecnologia já operados pela China, como os modelos Fendouzhe e Haidou.


Uso civil ou ameaça geopolítica?


Oficialmente, a tecnologia foi apresentada com fins civis: missões de resgate em mar aberto, exploração mineral e manutenção da infraestrutura no fundo do mar. No entanto, especialistas internacionais levantam um alerta: nas mãos erradas, o equipamento poderia se tornar uma arma silenciosa e devastadora.


Hoje, cerca de 95% das comunicações internacionais, incluindo transações bancárias, transferências de dados corporativos e informações governamentais sigilosas, trafegam por cabos submarinos. Ao contrário do que muitos pensam, os satélites representam apenas uma fração da rede global.


Em um cenário de guerra cibernética, a possibilidade de cortar esses cabos — de forma furtiva e sem o uso de armamentos tradicionais — representa uma vulnerabilidade crítica para países e corporações ao redor do mundo. A capacidade de interromper o fluxo de dados vitais sem deixar rastros torna essa tecnologia um potencial trunfo em conflitos modernos.


O alerta dos especialistas


Analistas militares e de segurança digital já classificam a nova invenção como um divisor de águas nas estratégias de defesa e ataque cibernético. Segundo eles, veículos submersíveis não tripulados equipados com essa ferramenta poderiam realizar sabotagens em pontos estratégicos da infraestrutura global, desestabilizando economias e governos inteiros com um simples corte no lugar certo.


O que está em jogo?


O avanço da China nessa área não apenas demonstra seu poderio tecnológico, mas também acende uma luz amarela na comunidade internacional. Em um mundo cada vez mais dependente da conectividade, a fragilidade dos cabos submarinos — agora sob ameaça mais concreta — pode se tornar o novo campo de batalha da geopolítica global.


E você, leitor do Guia Miraí, o que acha dessa inovação? Seria apenas uma ferramenta de progresso ou estamos diante de uma arma invisível do século 21?


GUIA MIRAI

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