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AUMENTO DA RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS DA BACTÉRIA DA FEBRE TIFOIDE PREOCUPA ESPECIALISTAS AO REDOR DO MUNDO

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • há 8 horas
  • 2 min de leitura

A febre tifoide, uma das doenças infecciosas mais antigas conhecidas pela medicina, voltou a ser motivo de grande preocupação global. Estudos recentes apontam que a Salmonella Typhi, bactéria responsável pela doença, está desenvolvendo resistência crescente aos antibióticos mais comuns, dificultando o tratamento e aumentando o risco de surtos mais graves e letais.


Segundo especialistas da área de infectologia e saúde pública, essa resistência torna a febre tifoide uma ameaça ainda mais séria, especialmente em países com infraestrutura sanitária precária ou acesso limitado a medicamentos mais avançados. Atualmente, estima-se que cerca de 11 milhões de pessoas sejam infectadas por ano, com maior prevalência no Sul da Ásia — incluindo Índia, Paquistão, Bangladesh e Nepal.


Além dessa região, também há registros significativos no Sudeste Asiático e na África. Casos importados têm sido cada vez mais identificados no Reino Unido e nos Estados Unidos, especialmente entre viajantes ou imigrantes vindos de áreas endêmicas.


O que é a febre tifoide?


A febre tifoide é uma infecção bacteriana sistêmica que causa febre alta, dor abdominal, fraqueza, perda de apetite e, em casos mais graves, confusão mental, perfuração intestinal e até a morte. A transmissão ocorre principalmente pelo consumo de água ou alimentos contaminados com fezes de pessoas infectadas.


Por que a resistência é tão perigosa?


A resistência antimicrobiana torna os antibióticos tradicionais, como a amoxicilina, o cloranfenicol e o ciprofloxacino, ineficazes. Com isso, os médicos têm menos opções terapêuticas e os pacientes ficam expostos a formas mais prolongadas e severas da doença.


De acordo com um estudo publicado na revista The Lancet, novas cepas de Salmonella Typhi resistentes — como a XDR (extensively drug-resistant) — já foram identificadas no Paquistão, o que reforça a urgência de estratégias de vigilância, prevenção e desenvolvimento de novos medicamentos.


Como prevenir?


A prevenção da febre tifoide passa por medidas básicas de higiene e saneamento, incluindo:

• Consumo de água potável;

• Cozimento adequado de alimentos;

• Lavagem frequente das mãos;

• Vacinação em áreas de risco.


Especialistas recomendam que pessoas que viajam para regiões endêmicas recebam a vacina contra a febre tifoide com antecedência.


A crescente resistência da Salmonella Typhi é um alerta para o mundo: sem ação coordenada e investimentos em saúde pública, poderemos enfrentar surtos mais frequentes e difíceis de controlar. A vigilância epidemiológica, o uso responsável de antibióticos e o fortalecimento de campanhas de vacinação são passos essenciais para conter essa ameaça.


GUIA MIRAÍ

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