AÇAÍ ENGROSSADO COM PAPEL HIGIÊNICO CHOCA A POPULAÇÃO DO AMAZONAS

Por Guia Miraí

Denúncia de Açaí adulterado com papel higiênico é alarmante

Uma denúncia alarmante sobre a venda de açaí adulterado com papel higiênico no Amazonas veio à tona nesta semana, gerando grande repercussão nas redes sociais e preocupando autoridades de saúde. A prática criminosa teria sido descoberta após investigações em pequenos comércios na capital, Manaus, onde comerciantes estariam utilizando o material para engrossar a polpa da fruta, a fim de reduzir custos e aumentar os lucros.

A informação foi inicialmente divulgada por meio das redes sociais, e logo ganhou atenção da população e dos órgãos de vigilância sanitária. Segundo a denúncia, o papel higiênico era misturado ao açaí para dar uma textura mais espessa, o que permitia aos comerciantes vender o produto a um preço inferior ao do mercado. A prática, além de ser uma fraude alimentar, coloca em risco a saúde pública, pois o uso de papel higiênico em alimentos é completamente inaceitável do ponto de vista sanitário.

O Ministério Público e a Vigilância Sanitária do Amazonas iniciaram investigações sobre o caso e confirmaram que a adulteração do açaí é, de fato, uma prática criminosa. O uso de materiais não alimentícios, como papel higiênico, não só prejudica o consumidor, mas pode provocar reações alérgicas graves, intoxicações e outros danos à saúde, uma vez que o papel contém produtos químicos e substâncias não adequadas para consumo humano.

Especialistas em saúde pública alertam que a prática também coloca em risco a integridade do sistema imunológico da população local, que consome o açaí como parte essencial de sua alimentação diária. O açaí, embora seja um alimento nutritivo, quando adulterado de maneira criminosa, perde seus benefícios e pode causar danos significativos.

As autoridades locais já começaram a agir em busca de responsáveis, com equipes de fiscalização realizando operações em comércios e fornecedores de açaí na cidade de Manaus e em outras regiões do estado. Durante as inspeções, foram encontradas evidências de adulteração em diversos pontos de venda, mas ainda não houve a identificação oficial de todos os envolvidos.

A vigilância sanitária reforça que os comerciantes envolvidos neste tipo de fraude podem responder criminalmente, com penas que podem incluir desde multas pesadas até a prisão, além do fechamento dos estabelecimentos infratores.

A população também foi orientada a ficar atenta à procedência do açaí que consome. Profissionais da saúde e fiscais de alimentos recomendam que o consumidor busque sempre estabelecimentos registrados e evite comprar produtos em locais sem garantia de higiene e qualidade.

Comerciantes honestos e consumidores podem denunciar práticas fraudulentas através dos canais de atendimento da Vigilância Sanitária e do Ministério Público.

O caso do açaí adulterado com papel higiênico não só gerou choque entre os moradores do Amazonas, mas também levantou questões sobre a necessidade de maior fiscalização e controle sobre a comercialização de produtos alimentícios no estado. A prática criminosa compromete a saúde da população e expõe a fragilidade de alguns pontos da cadeia de fornecimento do açaí, que é um produto tradicional e amplamente consumido na região.