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Foto do escritorGUIA MIRAI

VITAL DO RÊGO ASSUME O COMANDO DO TCU E DIZ SOBRE A PREVIDÊNCIA: O PAÍS PODE PARAR


Desde o dia 1º de janeiro, o Tribunal de Contas da União (TCU) tem como presidente o ex-deputado e ex-senador paraibano Vital do Rêgo. Ele assume o comando do órgão em um momento de protagonismo crescente, marcado por novas responsabilidades, como a fiscalização de emendas parlamentares bilionárias, acordos com empresas privadas envolvidas em irregularidades e, mais recentemente, a regulamentação de sites de apostas.


Egresso de uma família tradicional da política da Paraíba, Vital do Rêgo anunciou que sua gestão não se limitará a ações fiscalizadoras, mas também terá um caráter educativo. O novo presidente afirmou que pretende promover uma compreensão mais ampla sobre a gestão de recursos públicos, chamando atenção para problemas estruturais que, segundo ele, colocam o país em risco.


Isenções fiscais em debate


Vital do Rêgo criticou duramente o que considera um “excesso de isenções fiscais” no Brasil. Para ele, os benefícios tributários concedidos de forma indiscriminada comprometem a arrecadação e agravam a situação financeira do país. “O volume de isenções fiscais é preocupante. Precisamos rever essas políticas que drenam recursos essenciais para a manutenção da máquina pública e para investimentos em áreas prioritárias, como saúde e educação”, declarou.


O presidente do TCU defende uma revisão criteriosa das isenções, enfatizando que muitas delas atendem a interesses específicos em detrimento do bem coletivo.


Crise previdenciária à vista


Um dos pontos mais alarmantes levantados por Vital do Rêgo é a situação do sistema previdenciário brasileiro. Ele classificou o cenário como insustentável e alertou que, sem reformas estruturais, o país pode enfrentar um colapso econômico. “A previdência é um dos maiores desafios do Brasil. Se não tomarmos medidas urgentes, o país pode literalmente parar por falta de receitas”, afirmou.


O diagnóstico do presidente do TCU reforça a necessidade de um debate nacional sobre a reforma previdenciária. Segundo ele, o atual modelo apresenta déficits crescentes que ameaçam a estabilidade fiscal e comprometem a capacidade do governo de honrar compromissos futuros.


Sob a liderança de Vital do Rêgo, o TCU enfrenta o desafio de fiscalizar áreas cada vez mais complexas. Entre as atribuições recentes do órgão estão:


Acompanhamento das emendas parlamentares: Amplamente criticadas por sua falta de transparência, essas emendas movimentam bilhões de reais e demandam maior controle.


Avalização de acordos com empresas privadas: O TCU tem papel decisivo na análise de acordos que buscam resolver pendências com empresas envolvidas em irregularidades.


Fiscalização de sites de apostas: O setor, que movimenta cifras bilionárias, passa a ser monitorado pelo tribunal, especialmente em questões de regulamentação e arrecadação.


O recado ao governo Lula


Vital do Rêgo enviou um recado direto ao governo do presidente Lula, indicando que a nova gestão do TCU será rigorosa na fiscalização das contas públicas e na análise das finanças do Executivo. Ele também destacou que o tribunal buscará um papel mais ativo no fortalecimento da gestão pública, por meio de orientações e ações educativas.


O futuro do TCU

Com a liderança de Vital do Rêgo, o TCU promete intensificar sua atuação em defesa da transparência, do controle de recursos públicos e do combate à má gestão. Em um cenário de desafios fiscais e demandas sociais crescentes, o tribunal assume papel central para garantir a sustentabilidade financeira do Brasil e preservar o interesse público.


A gestão de Vital do Rêgo será marcada por rigor técnico, independência e o compromisso de enfrentar problemas estruturais que há muito ameaçam o país.


GUIA MIRAI

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