A cidade de Viçosa confirmou nesta quinta feira , 21, o primeiro caso suspeito de VARÍOLA DOS MACACOS (Monkeypox).
Trata-se de uma jovem entre 20 e 30 anos, com histórico de viagens em locais com Confirmação da doença. A paciente já foi atendida pelo serviço de saúde e se encontra em isolamento domiciliar sem sinais graves.
A vigilância epidemioloógica acionou o CIEVS (Centro de informações estratégicas em Vigilância em Saúde) e a GRS (Gerência Regional de Saúde) de Ponte Nova para orientações de manejo do caso suspeito e aguarda o resultado das amostras enviadas ao laboratório da Funed (Fundação Ezequiel Dias), em Belo Horizonte, apra confirmação ou descarte do caso.
CASOS EM MINAS GERAIS:
Terça-feira dia 19/07, a SES (Secretaria do Estado de Saúde) divulgou que no estado de Minas registrou 110 casos suspeitos da VARÍOLA. De acordo com a Funed, são 32 casos Confirmados, 4w descartados e 36 em Investigação.
Os pacientes estão estáveis e em isolamento.
A SES informou ainda que, até o momento, os casos Confirmados são todos do sexo masculino, com idades entre 22 a 46 anos, em boas condições clínicas. Há um registro em internação hospital para isolamento. Em todas as situações,, os contactantes estão sendo monitorados. Somente o município de Belo Horizonte apresenta transmissão comunitária.
O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.
Conheça os sintomas e como se proteger
A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas: Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis.
Da mãe para o feto através da placenta.
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele.
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
GUIA MIRAI
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