Neste sábado, 5 de novembro, faz um ano da morte da Marília Mendonça. A cantora, que morreu aos 26 anos, num trágico acidente aéreo em Minas Gerais, deixou sua marca no sertanejo, sendo chamada ainda hoje como Rainha da Sofrência.
O legado da artista é enorme. Em homenagem, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, o Ecad, fez um levantamento sobre a obra de Marília Mendonça, que tem 335 obras musicais e 444 gravações cadastradas no banco de dados da entidade.
Como determina a Lei de Direitos Autorais (9.610/98), os herdeiros de Marília Mendonça — ela teve um único filho, Léo, que vai fazer 3 anos em 19 de dezembro; o menino é fruto do relacionamento dela com Murilo Huff — continuarão a receber os rendimentos relacionados às suas músicas até 70 anos após sua morte, em 2091 (ou do último autor, em caso de parcerias).
Nos últimos dez anos, de acordo com o Ecad, a música mais tocada da Rainha da Sofrência foi "Até você voltar". Em segundo lugar, "Calma". Em terceiro, "Infiel.
Há um ano, a voz de Marília Mendonça cessou. A cantora morreu precocemente, aos 26 anos, em 5 de novembro de 2021, vítima de um acidente aéreo, e o Brasil inteiro chorou. Mesmo quem não era fã da cantora sentiu o baque de ver alguém tão jovem, tão cheio de vida e com tantos sonhos a realizar, partir assim de repente, sem aviso prévio, de forma dolorosa. Era um consenso: Marília ainda tinha muita coisa a dizer por meio de seu trabalho.
Uma voz potente, única, capaz de transmitir as mais diferentes emoções através da música. Marília cantava com a mesma entrega a mulher que foi traída, a que foi amante e a que traiu. Representava em suas músicas a mulher que fazia de tudo para não perder a pessoa amada e a que decidia dar um basta na relação, priorizando a si mesma. Era, em suas canções, aquela que trocou o amor pelo copo de cerveja e só queria saber de farra, mas também a que sonhava com um final feliz dos contos de fada. Marília cantava tão bem a mulher brasileira que, para os fãs — a maioria mulheres —, mais parecia uma amiga, uma confidente.
O Ecad também levantou as canções de sua autoria mais regravadas, e três composições dividem o primeiro lugar, com 19 gravações diferentes cada: "Calma", "O que falta em você sou eu" e "Infiel". Veja abaixo mais detalhes das listas.
Ainda secundo a entidade, a artista recebeu mais de 80% de seus rendimentos em direitos autorais provenientes dos segmentos de rádio, shows, streaming de música e casa de festa e diversão.
GUIA MIRAI
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