TRABALHADORES DO CISDESTE REJEITAM PROPOSTA DE REAJUSTE SALARIAL, PEDEM VALORIZAÇÃO REAL E NÃO DESCARTAM PARALIZAÇÃO

Servidores alegam que proposta apresentada pela direção do consórcio apenas repõe perdas inflacionárias e não contempla valorização profissional.

Os trabalhadores e trabalhadoras do CISDESTE – Consórcio Intermunicipal de Saúde da Macrorregião do Sudeste – manifestaram insatisfação com a proposta de reajuste salarial apresentada pela diretoria do consórcio. De acordo com representantes da categoria, o índice proposto se limita à reposição da inflação acumulada nos últimos 12 meses de pouco mais de 6%, sem oferecer qualquer ganho real.

O que foi proposto também foi um incremento de R$1,50, isso mesmo, um real e cinquenta centavos de aumento no ticket alimentação, totalizando R$28 mensais.

A proposta, segundo os trabalhadores, não leva em consideração as demandas históricas por valorização profissional e melhores condições de trabalho. “Estamos lidando com um cenário de alta carga de trabalho, pressão constante e salários defasados. A simples reposição inflacionária não atende nossas necessidades nem reconhece nosso esforço diário”, afirmou um funcionário que preferiu não se identificar.

Os trabalhadores do CISDESTE reivindicam há anos melhorias salariais que ultrapassem a correção inflacionária. Para eles, é essencial que o reajuste reflita não apenas a preservação do poder de compra, mas também o reconhecimento do papel essencial desempenhado pelos profissionais da saúde no atendimento regional.

Há expectativa de mobilização por parte dos servidores caso não haja avanço nas negociações. O que querem é diálogo, mas também precisam de respeito.

O sindicato que representa os trabalhadores ainda não se posicionou oficialmente.

Até o momento, a direção do consórcio não se manifestou publicamente sobre o caso. A equipe de reportagem segue acompanhando e tentando contato com a assessoria de comunicação do CISDESTE para obter um posicionamento oficial.

Seguimos acompanhando os desdobramentos deste caso.

GUIA MIRAI