TENSÃO GLOBAL: IRÃ AMEAÇA CIDADÃOS E MILITARES DOS EUA APÓS ATAQUE A INSTALAÇÕES NUCLEARES
- GUIA MIRAI
- 22 de jun.
- 2 min de leitura

O clima de tensão no Oriente Médio se agravou ainda mais neste sábado (21) após declarações contundentes da TV estatal iraniana. Um dos principais comentaristas do canal afirmou que “todo cidadão americano ou militar na região é agora um alvo legítimo”, em resposta aos bombardeios realizados pelos Estados Unidos contra três instalações nucleares no Irã.
A ameaça foi acompanhada de um recado direto ao presidente norte-americano Donald Trump: “Você começou. Nós vamos terminar.” A declaração reflete o aumento do tom beligerante em meio à escalada do conflito que envolve o Irã, Israel e, agora de forma mais direta, os Estados Unidos.
A agência estatal iraniana IRNA confirmou que as instalações nucleares atacadas — localizadas em Fordow, Natanz e Isfahan — foram alvos de pesados bombardeios. Segundo a agência, os locais estavam “vazios de material radioativo”, o que sugere que o Irã pode ter removido previamente seu estoque de urânio enriquecido, possivelmente antecipando a ofensiva.
Fontes ligadas ao Departamento de Defesa dos EUA indicam que cerca de 30 toneladas de explosivos foram utilizados na operação, que teve como objetivo enfraquecer a capacidade nuclear iraniana e pressionar Teerã a recuar em seus avanços tecnológicos no setor.
O ataque ocorre em meio à guerra aberta entre Irã e Israel, que começou após semanas de intensos bombardeios, drones e ataques cruzados na região. O confronto não tem previsão de cessar-fogo e ameaça arrastar outras potências para o conflito.
O governo dos EUA justificou a ofensiva como uma ação preventiva para conter uma possível escalada nuclear do Irã, enquanto Teerã vê o ataque como um ato de agressão direta, prometendo retaliações severas.
As reações não demoraram. A Rússia e a China condenaram o ataque americano, pedindo que as partes envolvidas recuem imediatamente para evitar uma guerra de maiores proporções. A União Europeia convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para discutir os desdobramentos da crise.
Especialistas em geopolítica alertam que, se não houver uma intervenção diplomática urgente, o mundo pode estar à beira de um conflito regional de grandes proporções, com impactos severos na segurança global e na economia, especialmente no mercado de energia.
GUIA MIRAI
Comments