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SEM CELULARES NAS ESCOLAS, ALUNOS MELHORAM AS NOTAS E A SOCIALIZAÇÃO

Foto do escritor: GUIA MIRAI GUIA MIRAI

A crescente discussão sobre o uso de celulares nas escolas tem gerado novas dinâmicas no ambiente educacional. Instituições que adotaram a proibição do uso de smartphones vêm observando uma série de benefícios, especialmente no comportamento e no desempenho acadêmico dos alunos. Embora a medida inicialmente gere resistência e até crises de abstinência entre os jovens, as primeiras semanas de adaptação revelam mudanças significativas.


O primeiro impacto dessa restrição é visível na atenção dos estudantes durante as aulas. Sem o celular como distração, os alunos tendem a se concentrar mais, o que se reflete diretamente nas notas e na qualidade do aprendizado. Além disso, há um resgate das interações interpessoais. Jovens que antes passavam o tempo livre em seus dispositivos agora se envolvem mais em conversas e brincadeiras com os colegas, promovendo uma socialização mais saudável e presencial.


De acordo com a pesquisa TIC Educação 2023, cerca de 28% das escolas brasileiras já aderiram à restrição do uso de celulares. Esse número tende a crescer com a possível implementação de uma lei pelo Ministério da Educação, que busca regulamentar o uso de smartphones em todas as escolas do país.


Estudantes do 2º ano do ensino médio relatam que, apesar da dificuldade inicial, os benefícios se tornaram evidentes. Além de melhor desempenho nas provas, muitos afirmam que o tempo gasto em telas, tanto na escola quanto fora dela, foi reduzido. Esse efeito tem impactado positivamente suas rotinas, permitindo um equilíbrio maior entre estudos, lazer e interações sociais.


Os pais, em sua maioria, apoiam a medida, reconhecendo os benefícios no desenvolvimento dos filhos. No entanto, alguns expressam preocupação com a comunicação limitada durante o horário escolar. Para contornar esse desafio, algumas escolas, como a Martin Luther King, adotam uma abordagem equilibrada, permitindo o uso de celulares apenas para atividades pedagógicas, mas restringindo o acesso às redes sociais.


Com a crescente adoção dessa política, as escolas brasileiras podem estar prestes a vivenciar uma revolução no processo de ensino-aprendizagem. A expectativa é que a redução das distrações digitais continue a impactar positivamente a vida acadêmica e social dos alunos, reforçando a importância do contato humano e da atenção plena no ambiente escolar.


GUIA MIRAÍ

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