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PREFEITURA DE NITERÓI ASSUME O CUSTO DO TRANSLADO DA BRASILEIRA JULIANA MARINS, MORTA NA INDONÉSIA

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 26 de jun.
  • 2 min de leitura

A Prefeitura de Niterói, no Rio de Janeiro, vai custear o translado do corpo da publicitária Juliana Marins, encontrada morta na Indonésia após quatro dias desaparecida na região de um vulcão. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (25) pelo prefeito Rodrigo Neves (PDT), por meio de suas redes sociais.


Juliana, que era natural de Niterói, foi localizada sem vida após ter sido considerada desaparecida durante uma viagem de turismo e aventura na Ásia. Ela teria se perdido em uma área de difícil acesso, enquanto explorava os arredores de um vulcão ativo. As buscas mobilizaram equipes locais e voluntários por quatro dias, até o resgate do corpo, confirmado somente nesta quarta-feira.


Diante da ausência de apoio do governo federal para arcar com os custos do translado internacional — uma despesa que, segundo o Itamaraty, não tem previsão legal nem orçamentária —, o prefeito decidiu intervir. Em publicação feita na rede social X (antigo Twitter), Rodrigo Neves relatou que entrou em contato com a irmã de Juliana, Mariana Marins, e se comprometeu a assumir integralmente os custos do transporte do corpo da Indonésia até o Brasil.


“Assumi o compromisso de custear, via Prefeitura, os custos com o traslado do corpo de Juliana de volta à sua cidade, Niterói. Estamos oferecendo todo o apoio necessário à família nesse momento de dor profunda”, declarou o prefeito.


O processo de translado internacional de restos mortais é extremamente delicado. Além do alto custo, que pode ultrapassar dezenas de milhares de reais, exige uma articulação complexa entre consulados, empresas funerárias especializadas, companhias aéreas e autoridades sanitárias de ambos os países. Há também uma série de documentos e autorizações que precisam ser providenciados com urgência e precisão.


De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro não é responsável por esse tipo de despesa. O Itamaraty informou que “não há base legal nem dotação orçamentária para o Estado custear traslados de brasileiros falecidos no exterior”. Em casos como este, o transporte geralmente é pago por familiares ou por meio de campanhas de arrecadação.


Juliana Marins era publicitária, apaixonada por viagens e por conhecer novas culturas. Nas redes sociais, compartilhava com frequência relatos de suas experiências internacionais, sempre destacando a beleza dos destinos e as reflexões pessoais que cada lugar lhe proporcionava. Sua morte comoveu amigos, familiares e seguidores, que agora aguardam a chegada do corpo para os ritos de despedida em sua cidade natal.


A previsão é que o translado ocorra nos próximos dias, após a conclusão dos trâmites legais e logísticos.


GUIA MIRAÍ

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