O prefeito de Miraí, Adaelson Magalhães, pronunciou-se nesta sexta-feira (6), sobre atrasos nos repasses financeiros destinados ao Hospital de Mirai e destacou diversas irregularidades identificadas na instituição.
Um documento de inspeção de sete páginas apontou dezenas de falhas em diversos setores do hospital, incluindo:
- Alvará Sanitário Vencido: A licença sanitária necessária para o funcionamento da instituição está vencida.
- Erros no SUS Fácil: Foram constatados lançamentos incorretos de pacientes na plataforma SUS Fácil, comprometendo o atendimento e a gestão hospitalar.
Já o provedor, Alexandre Cezar, disse à nossa reportagem, que todas as contas são prestadas e falhas existem e que estão sendo corrigidas a medida do possível. Que a cada inspeção feita pela vigilância de Ubá, sempre há alguma coisa para se adequar. A vigilância que é muito rigorosa, por se tratar de instituição de saúde, exige tais regulamentações para um funcionamento pleno do Hospital.
A Prefeitura liberou na quinta-feira (5), mais de R$ 279 mil para o hospital, priorizando o pagamento dos funcionários diante da proximidade das festas de fim de ano, mas os salários já estavam com atraso de dois meses.
Adaelson Magalhães destacou que, devido à gestão plena, o município e a Secretaria Municipal de Saúde são corresponsáveis pela administração do hospital, já que a instituição é filantrópica e credenciada ao SUS. Isso torna imprescindível que a gestão do hospital se ajuste às normas e leis vigentes para evitar prejuízos à população.
Em reunião no hospital de Miraí, o prefeito disse que o atual provedor do hospital expressou sua intenção de deixar o cargo ao final de seu mandato, em dezembro. Diante disso, o prefeito sugeriu que os sócios do hospital acompanhem mais de perto a administração e a prestação de contas para garantir maior transparência e uma gestão mais eficaz.
Nota oficial do Prefeito de Miraí:
"Ontem estive na Casa de Caridade São Vicente de Paulo, o Hospital de Miraí, para uma reunião sobre os repasses da instituição e as irregularidades apontadas pela Vigilância Sanitária. O documento de inspeção, com 7 páginas, detalhou dezenas de falhas em vários setores do hospital. Além disso, o alvará sanitário encontra-se vencido, e foram identificados erros frequentes nos lançamentos de pacientes no SUS Fácil.
Quero informar que já foi liberado o pagamento de mais de 279 mil reais, pensando no bem-estar dos funcionários, especialmente neste fim de ano. Reconhecemos que os colaboradores não têm responsabilidade sobre as irregularidades apontadas e, por isso, priorizamos o cumprimento dos compromissos com eles.
Ressalto, no entanto, que é essencial que as falhas sejam solucionadas o mais breve possível. A atual gestão do hospital, conduzida pelo provedor, tem demonstrado preocupante ineficiência no cumprimento de suas obrigações. Agora, sob o regime de gestão plena, o município, a Prefeitura e a Secretaria Municipal de Saúde respondem solidariamente pelos erros da provedoria, visto que o hospital é filantrópico e credenciado ao SUS. Isso reforça nossa responsabilidade em garantir que as normas e leis sejam seguidas rigorosamente para evitar danos à população.
Durante a reunião, o atual provedor manifestou a intenção de deixar o cargo ao final de seu mandato, em dezembro. Foi proposto que os sócios da instituição acompanhem de perto a gestão e as contas do hospital, assegurando maior transparência sobre a situação atual.
Estamos comprometidos em reorganizar a gestão do hospital e sanar as irregularidades apontadas, pois a saúde é o maior bem que temos. Nosso objetivo é garantir um atendimento de qualidade e sem falhas para a população. Agradeço a todos pela participação na reunião e seguimos determinados em buscar as melhores soluções para este desafio."
A fiscalização precisa de fato existir com precisão. Se há irregularidades, é preciso que sejam apontadas para que a população entenda os fatos.
Nós queremos saber mais detalhadamente quais são essas irregularidades e se o hospital está em falta de alvará sanitário.
GUIA MIRAI
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