NOVAS REGRAS DEVERÃO AUMENTAR O CUSTO NO TRANSPORTE DE ANIMAIS; PECUARISTAS TEMEM PREJUÍZOS
- GUIA MIRAI
- 2 de jul.
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O setor agropecuário brasileiro enfrenta um novo desafio com a implementação de novas normas para o transporte de animais, que promete elevar o custo logístico e impactar diretamente o bolso do produtor rural. A medida foi anunciada pelo governo e visa regulamentar de forma mais rigorosa as condições de transporte de animais de produção, afetando, principalmente, a pecuária.
As novas regras, estabelecidas por meio de uma portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), incluem ajustes nas normas de bem-estar animal durante o transporte. Entre as mudanças, destacam-se os limites de tempo de viagem, a necessidade de veículos mais adequados e o aumento das exigências para a adequação dos espaços nos caminhões, visando garantir mais conforto e segurança para os animais.
Essas novas obrigações, segundo especialistas, podem gerar um aumento significativo nos custos do transporte, uma vez que os pecuaristas precisarão investir em infraestrutura melhorada e em veículos mais modernos para atender às exigências da portaria. A medida também prevê a criação de uma fiscalização mais rigorosa para garantir que os padrões sejam cumpridos, o que pode acarretar em multas e penalidades para aqueles que não se adequarem às novas exigências.
Pecuaristas de diversas regiões do Brasil, especialmente os de pequenos e médios portes, têm demonstrado preocupação com o impacto financeiro que essas mudanças podem trazer para suas operações. De acordo com eles, o aumento do custo de transporte pode comprometer a competitividade de muitos produtores, além de aumentar o preço do produto final.
O impacto econômico da medida, embora ainda seja difícil de estimar, pode afetar tanto o transporte de gado de corte quanto de leite. A expectativa é de que a implementação das novas normas chegue a afetar a dinâmica do mercado, principalmente para os pecuaristas que dependem do transporte para a comercialização de seus animais.
O governo, por sua vez, justifica as mudanças como uma necessidade de adequação às normas internacionais de bem-estar animal, buscando melhorar a qualidade de vida dos animais durante o trajeto e evitar situações de maus-tratos, o que também pode prejudicar a imagem do Brasil no mercado internacional.
Enquanto a medida começa a ser aplicada, produtores aguardam esclarecimentos adicionais sobre a efetiva implementação das regras e tentam encontrar maneiras de se adaptar à nova realidade, ao mesmo tempo em que buscam alternativas para minimizar os impactos financeiros.
GUIA MIRAÍ
(com informações de Compre Rural)
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