MULHER QUE "COMPROU" CRIANÇA TEM PRISÃO CONVERTIDA EM PREVENTIVA
- GUIA MIRAI
- 6 de fev.
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Atualizado: 6 de fev.

Em janeiro de 2025, uma mulher de 49 anos, residente em Muriaé, Minas Gerais, foi presa sob a acusação de tráfico de pessoas após adquirir um recém-nascido de 8 dias em Guarapari, Espírito Santo.
Esta não foi a primeira vez que a suspeita esteve envolvida em casos semelhantes; em 2023, ela havia sido detida por sequestrar o bebê de uma família venezuelana em Uberlândia, Minas Gerais.
A investigação teve início após uma denúncia anônima que alertou as autoridades sobre a presença de um recém-nascido na residência da suspeita em Muriaé. Ao serem abordados, a mulher apresentou uma certidão de nascimento legítima e alegou que a mãe biológica da criança era sua filha adotiva. Contudo, as informações fornecidas não convenceram os policiais, que aprofundaram as investigações.
Paralelamente, a mãe biológica do bebê, uma mulher de 31 anos residente em Guarapari, foi localizada e presa por falsidade ideológica e por entregar o filho mediante pagamento ou recompensa.
Durante o depoimento, ela confessou ter vendido o recém-nascido por R$ 2.000, com a promessa de receber pagamentos mensais adicionais. Ela relatou que conheceu a compradora em julho de 2024 através das redes sociais.
Em janeiro de 2025, a suspeita viajou para Guarapari para acompanhar o parto e, cinco dias após o nascimento, ambas foram ao cartório para registrar a criança, onde foi emitida uma autorização para que o bebê viajasse com a compradora para Muriaé.
Histórico de Atividades Criminosas
A mulher de 49 anos já possuía antecedentes criminais relacionados ao tráfico de crianças. Em 2023, ela foi presa em Uberlândia após sequestrar o bebê de uma família venezuelana. Na ocasião, ela foi indiciada por subtração de incapaz e respondia ao processo em liberdade.
Após a prisão em janeiro de 2025, a suspeita teve sua prisão temporária convertida em preventiva, permanecendo detida enquanto as investigações prosseguem. As autoridades estão aprofundando as apurações para determinar se há uma rede de tráfico de crianças operando na região ou se os casos estão relacionados a ações individuais. O bebê resgatado foi encaminhado ao Conselho Tutelar e está sob os cuidados de uma casa de acolhimento em Muriaé.
Este caso ressalta a importância da vigilância comunitária e da atuação diligente das autoridades na proteção dos direitos das crianças e no combate ao tráfico de pessoas.
GUIA MIRAI
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