O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou, na tarde desta segunda-feira (19), parecer favorável pela internação provisória do adolescente de 16 anos que estuprou e matou Suzana Rocha Silva, de 11, em Cachoeira do Pajeú, no Vale do Mucuri. O rapaz confessou o crime de estupro e afirmou que “do nada” sentiu vontade de esganá-la. Ele só parou quando percebeu que ela não respirava mais.
“O MPMG ofereceu representação contra ele [adolescente] pela prática dos atos infracionais análogos aos crimes de estupro de vulnerável e homicídio, bem como apresentou parecer favorável pela sua internação provisória”, informou em publicação nas redes sociais.
Uma oitiva também foi realizada com o adolescente e ele esteve acompanhado da mãe. “Devido ao sigilo, não serão fornecidos detalhes sobre os fatos em apuração”, esclareceu. A decisão tomada pelo MPMG foi baseada na análise do Auto de Apreensão em Flagrante de Ato Infracional.
RELEMBRE O CASO
Suzana desapareceu após sair para ir à igreja e foi encontrada morta nesse domingo (18). O crime chocou a cidade que tem pouco mais de 9 mil habitantes. Segundo informações da Polícia Militar, familiares contaram que a menina saiu por volta de 18h para ir à igreja, no último sábado (17). Ela encontraria com uma tia, mas desapareceu e não foi mais vista.
A PM foi acionada para tentar encontrar a criança e foram iniciadas buscas junto com familiares e amigos. A criança foi encontrada morta no domingo em um matagal, próximo a uma estrada vicinal. Ela estava sem as roupas, com um edema na cabeça e sinais de enforcamento.
Por nota a Polícia Civil informou que localizou o suspeito, de 16 anos, pela morte da vítima, de 11 anos. “A autoridade policial realizou a oitiva dele, enquanto que, no local onde foi encontrado o corpo da vítima, a perícia criminal realizou os trabalhos periciais. O adolescente foi conduzido e ouvido na Delegacia de Plantão em Pedra Azul, onde confessou a prática criminosa e a autoridade policial lavrou o Auto de Apreensão em Flagrante de Ato Infracional análogo ao crime de homicídio”, esclareceu.
GUIA NIRAI por O Tempo.
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