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MISSIONÁRIO ADOLESCENTE MIGUEL OLIVEIRA, DE 15 ANOS, É PROIBIDO DE PREGAR E AFASTADO DAS REDES SOCIAIS PELO CONSELHO TUTELAR

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 30 de abr.
  • 2 min de leitura

O jovem pastor Miguel Oliveira, de apenas 15 anos, está proibido de continuar suas pregações nas igrejas por tempo indeterminado. A decisão foi tomada pelo Conselho Tutelar, que também determinou que o adolescente fique afastado das redes sociais e retorne às aulas presenciais em sua escola. Até então, Miguel vinha cursando seus estudos exclusivamente de forma online.


As informações foram divulgadas pelo Portal Assembleianos de Valor na última terça-feira, 29 de abril. Segundo a publicação, as medidas têm como objetivo assegurar que o jovem tenha seu desenvolvimento educacional e social preservado, respeitando os direitos previstos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


Miguel Oliveira ganhou notoriedade nos últimos meses por atuar como pastor e pregador em cultos evangélicos, mesmo com sua pouca idade. Com uma grande presença nas redes sociais, ele acumulou milhares de seguidores que acompanhavam suas pregações e mensagens religiosas. No entanto, o caso chamou a atenção das autoridades pela carga de responsabilidades e exposição pública que o adolescente estava assumindo.


De acordo com o Conselho Tutelar, a decisão não tem caráter punitivo, mas protetivo. "Nosso papel é garantir que os direitos da criança e do adolescente sejam respeitados. A atividade exercida por Miguel estava interferindo no seu direito à educação regular e ao convívio social saudável para a sua faixa etária", informou um conselheiro, que preferiu não ser identificado.


Ainda segundo as informações apuradas, os pais do jovem pastor foram notificados e deverão acompanhar o cumprimento das determinações. Eles se comprometeram a apoiar o retorno do filho às aulas presenciais e a colaborar com o afastamento temporário das redes sociais.


O caso gerou grande repercussão nas comunidades evangélicas, onde Miguel era visto como um "fenômeno mirim" da pregação. Por outro lado, especialistas em infância e juventude destacaram a importância de garantir que crianças e adolescentes tenham seus direitos assegurados, mesmo em situações onde demonstram talentos ou vocações precoces.


Até o momento, nem Miguel nem seus responsáveis se manifestaram publicamente sobre a decisão.


GUIA MIRAI

 
 
 

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