O exército foi realizado com apoio da Defesa Civil e órgãos de segurança pública, fortalecendo o treinamento com moradores da região sobre como agir em eventual situação de emergência
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), em seu compromisso contínuo com a segurança, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) realizou mais uma edição do Simulado de Emergência de Barragens nas Unidades de Miraí e Itamarati de Minas, localizadas na Zona da Mata mineira. O exercício, realizado nos dias 6 e 8 de agosto, teve como objetivo reforçar junto às comunidades locais os procedimentos de emergência em caso de algum incidente com as barragens. A ação foi organizada em parceria com as Defesas Civis Municipais e contou com o apoio de várias forças de segurança pública da região.
Importância do Simulado
O Simulado de Emergência faz parte do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM), que segue as diretrizes da Resolução 95/2022 da Agência Nacional de Mineração (ANM) e da Lei Estadual 23.291/2019. Desde sua primeira realização em 2019, o treinamento tem sido essencial para preparar a população das Zonas de Autossalvamento (ZAS), áreas de influência direta das barragens, para agir corretamente em uma situação de emergência.
Além das Defesas Civis Municipais e Regional, o simulado contou com a participação de representantes do Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar, equipes da CBA e moradores das ZAS dos municípios de Miraí, Itamarati de Minas, Muriaé, Rosário da Limeira, São Sebastião da Vargem Alegre e Leopoldina.
O tenente Izônio Márcio Buenos Ayres, comandante da 4ª Regional de Defesa Civil, elogiou a participação no exercício deste ano. "Notei que houve uma maior adesão da população, mesmo sendo em dias de semana. Isso mostra que a política de prevenção está sendo bem compreendida e aceita pela comunidade. Enquanto Defesa Civil Regional, fico muito satisfeito com o resultado", declarou.
Christian Fonseca de Andrade, gerente das Unidades de Mineração da CBA na Zona da Mata mineira, também destacou a importância do simulado. "A cada ano, percebemos um aumento na conscientização da população sobre os procedimentos de emergência. As pessoas estão mais familiarizadas com as mensagens das sirenes, as rotas de fuga e os pontos de encontro. Esse engajamento é resultado direto da qualidade da nossa gestão de segurança, o que fortalece a confiança das comunidades locais nas nossas operações", avaliou.
Detalhes dos Exercícios em Miraí e Itamarati de Minas
Em Miraí, o simulado contou com a participação voluntária de 122% das pessoas cadastradas na ZAS, além de moradores do município que estavam na região durante o exercício. Os participantes seguiram as rotas de fuga, que incluem 32 pontos de encontro, e 12 sirenes foram acionadas.
Mauro Reis Batista, morador do Sítio Canteiro em Rosário da Limeira, expressou sua confiança na segurança da barragem: "Participo todos os anos e faço questão de participar. Sei que a barragem é segura, e o simulado foi muito bem conduzido".
Em Itamarati de Minas, o exercício contou com 110% de participação voluntária dos cadastrados na ZAS, além de moradores que estavam de passagem pela área do simulado. As rotas de fuga possuíam nove pontos de encontro, e seis sirenes foram ativadas durante a atividade.
Moradora da Comunidade São Lourenço, em Itamarati de Minas, Andréia da Silva Gomes, faz questão de participar de todas as edições do Simulado . “Participo para incentivar todos os moradores a vir, pois é muito bom para conhecer o procedimento e a segurança das ações da CBA”, conta.
O Simulado
O acionamento das sirenes, nas duas Unidades, ocorreu às 10 horas. As pessoas cadastradas na ZAS deixaram suas residências e percorreram as rotas de fuga, devidamente sinalizadas, até o Ponto de Encontro mais próximo, representando um local seguro, conforme mapeamento realizado em parceria com as Defesas Civis municipais.
Nos respectivos pontos, os(as) participantes responderam à pesquisa de avaliação do processo, que incluiu tópicos como a clareza da mensagem divulgada pelas sirenes e o tempo de tomada de decisão, além de analisar como foi feito o deslocamento. As informações serão utilizadas para a melhoria contínua da gestão de segurança de barragens.
Barragem Miraí
A barragem de Miraí, construída em etapa única, opera desde 2008 e atende aos mais altos critérios de segurança.
A CBA possui um sistema robusto de gestão de segurança de barragens (SIGBAR), que garante a integridade física destas, contemplando rotinas de monitoramentos quinzenais, mensais e semestrais. As barragens também passam por auditorias externas periódicas, conduzidas por uma empresa independente especializada em geotecnia, e recebem fiscalizações de órgãos públicos responsáveis, possuindo todos os laudos técnicos exigidos por lei, que atestam a integridade e a segurança de suas estruturas.
Barragem Itamarati de Minas
A barragem de Itamarati de Minas, construída em etapa única, teve sua operação de 1992 a 2013, mantendo continuamente todos os controles e manutenção das suas estruturas e sistemas. Atualmente, a CBA tem foco no desenvolvimento tecnológico para o aproveitamento dos minerais armazenados.
Centro de Monitoramento Geotécnico – CMG
A CBA também possui um Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) no município de Itamarati de Minas, um ambiente físico projetado, estruturado e dedicado exclusivamente aos seus sistemas de barragens, com alta tecnologia e equipe técnica especializada.
O CMG recebe, 24 horas por dia, durante os sete dias da semana, dados provenientes da leitura dos instrumentos e sistemas instalados nas estruturas das duas barragens. Os profissionais responsáveis pelo monitoramento são capazes de analisar e tratar esses dados, incluindo a avaliação de engenheiros e geotécnicos nas suas rotinas.
GUIA MIRAI
(por CBA)
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