MIRAÍ: INTERVENÇÃO DO BOPE, SUSPENSÃO DAS AULAS E INVESTIGAÇÃO: MIRAÍ AGE COM EFICIÊNCIA APÓS DESCOBRIR ARTEFATO EXPLOSIVO (MORTEIRO)

A cidade de Miraí vivenciou, nesta quarta-feira (18), um episódio de tensão e resposta rápida após a descoberta de um artefato explosivo tipo morteiro em um terreno ao lado da Escola Estadual Santo Antônio. A ação coordenada entre Polícia Militar, BOPE e a direção da escola garantiu a segurança da população e impediu qualquer incidente mais grave.

Confira os principais desdobramentos da ocorrência:

Intervenção do BOPE e detonação controlada

Após a localização do objeto por trabalhadores que faziam a limpeza do terreno, a Polícia Militar isolou imediatamente a área e acionou o BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais), unidade especializada no manuseio e neutralização de artefatos explosivos.

A equipe do BOPE realizou o recolhimento técnico e seguro do morteiro, transportando o material para uma área afastada do centro urbano, onde foi feita a detonação controlada.

O procedimento confirmou que se tratava de um morteiro de carga incendiária, ou seja, com potencial risco caso tivesse sido manipulado sem técnica adequada.

A ação foi considerada um exemplo de eficiência e profissionalismo, evitando danos à integridade física de moradores e estudantes.

Medidas de segurança e suspensão das aulas

Como medida preventiva, a direção da Escola Estadual Santo Antônio decidiu suspender as aulas dos turnos da manhã e da tarde. A decisão foi tomada em conjunto com as autoridades policiais e comunicada de forma transparente aos pais, alunos e responsáveis.

O perímetro foi isolado, e a circulação nas imediações foi controlada para garantir a segurança de todos. A direção da escola ressaltou que, mesmo sem evidência de risco imediato, a prioridade sempre será a integridade da comunidade escolar.

A normalização das aulas dependerá da liberação oficial do local pelas autoridades.

Investigação e próximos passos

Com a situação controlada, o foco agora se volta para a investigação da origem do artefato. A Polícia Militar, em conjunto com o setor de inteligência e, possivelmente, o Exército Brasileiro, irá analisar:

• Como o morteiro foi parar no terreno;

• Se há risco da existência de outros artefatos semelhantes;

• Se há histórico de uso da área para fins militares ou de armazenamento antigo.

A comunidade pode colaborar com informações sigilosas por meio do Disque-Denúncia (181), ajudando a esclarecer o caso.

A ocorrência reforça a importância de protocolos de emergência bem definidos, da ação rápida das forças de segurança e da comunicação clara com a população. Em momentos de incerteza, a confiança entre escola, polícia e comunidade faz a diferença.

Autoridades acompanham o caso, e novas informações serão divulgadas conforme o avanço das apurações.

GUIA MIRAÍ