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Foto do escritorGUIA MIRAI

MINAS GERAIS INVESTIGA 5 CASOS DE SUPER FUNGO CANDIDA AURIS APÓS CASO CONFIRMADO EM BH


A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou nesta terça-feira (1º) que está investigando cinco casos suspeitos de infecção pelo fungo Candida auris em Belo Horizonte. As investigações foram iniciadas após notificações relacionadas a pessoas que tiveram contato com o primeiro caso confirmado no Estado, o qual envolveu um paciente que esteve internado no hospital João XXIII, localizado na região Leste da capital. Este caso, confirmado na semana passada, representa a primeira ocorrência de infecção pelo superfungo em Minas Gerais.


O paciente em questão recebeu alta na última quinta-feira (26) e, desde então, tem sido monitorado de perto pelos órgãos de saúde. Segundo informações divulgadas pela SES, tanto o paciente confirmado quanto os seus contactantes estão assintomáticos. No entanto, mesmo sem sintomas, as autoridades de saúde estão adotando medidas rigorosas de controle e prevenção para evitar a disseminação do fungo.


O Candida auris é considerado uma ameaça significativa à saúde pública devido à sua alta transmissibilidade e à sua capacidade de colonizar rapidamente tanto a pele dos pacientes quanto o ambiente ao redor. Este fator faz com que os cuidados preventivos sejam de suma importância. De acordo com o governo de Minas Gerais, é essencial que os hospitais implementem e sigam rigorosamente as medidas de prevenção e controle para conter a disseminação do fungo. Essas medidas visam proteger tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde que atuam em ambientes hospitalares.


O Candida auris é conhecido por sua resistência a múltiplos medicamentos antifúngicos, o que torna as infecções causadas por ele difíceis de tratar. Além disso, sua capacidade de sobreviver em superfícies por períodos prolongados aumenta o risco de surtos hospitalares, especialmente em unidades de terapia intensiva e outras áreas críticas. Diante dessa realidade, a SES-MG reforça a importância da vigilância contínua e da adoção de boas práticas de higiene nos hospitais, como o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e a desinfecção de superfícies.


As investigações dos cinco casos suspeitos seguem em andamento, e os hospitais de Belo Horizonte estão em alerta máximo para evitar novos casos de infecção. A SES-MG promete manter a população informada sobre o andamento das investigações e as medidas tomadas para conter o avanço do superfungo no Estado.


GUIA MIRAI

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