top of page
logo branca.png

MENINO DE 12 ANOS É ASSASSINADO APÓS COBRAR DÍVIDA DE R$ 1 NA CIDADE MINEIRA DE EM RUBIM

  • Foto do escritor: GUIA MIRAI
    GUIA MIRAI
  • 16 de abr.
  • 2 min de leitura

Caso chocante no Vale do Jequitinhonha expõe drama social e gerou comoção nacional

Um crime brutal ocorrido na cidade de Rubim, no Vale do Jequitinhonha, região nordeste de Minas Gerais é um fato que mostra um drama social.

Kaike Júnior Moreira da Silva, um menino de apenas 12 anos, foi assassinado com uma facada nas costas após cobrar uma dívida de R$ 1 referente à venda de pastéis.


De acordo com testemunhas, Kaike, conhecido na comunidade por sua simpatia e espírito trabalhador, vendia pastéis como forma de ajudar nas despesas de casa. Em uma de suas vendas, entregou o lanche a uma mulher de 39 anos e seus filhos, ficando um valor pendente de apenas R$ 1.


Ao procurar a cliente para cobrar a quantia, o menino foi surpreendido com uma reação violenta. Após uma breve discussão, a mulher desferiu um golpe de faca nas costas de Kaike. Mesmo ferido, ele ainda tentou caminhar em busca de socorro, mas acabou não resistindo aos ferimentos e faleceu antes de receber atendimento médico.


A agressora foi presa em flagrante e encaminhada à Delegacia de Polícia Civil de Almenara, município vizinho. A arma do crime foi apreendida, e a investigação foi conduzida sob sigilo pela Polícia Civil de Minas Gerais. A mulher foi posteriormente denunciada pelo Ministério Público por homicídio qualificado.


O caso gerou comoção nacional e revolta nas redes sociais. Diversas manifestações de apoio à família de Kaike foram registradas, incluindo campanhas por justiça e homenagens ao garoto. A comunidade de Rubim, com pouco mais de 10 mil habitantes, realizou uma vigília em memória do menino, pedindo mais atenção das autoridades para a violência e a vulnerabilidade social na região.


A morte de Kaike evidencia, de forma trágica, as duras realidades enfrentadas por muitas famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade, onde crianças precisam trabalhar para complementar a renda familiar — muitas vezes, colocando suas próprias vidas em risco.


A defesa da acusada alegou, à época, que houve um desentendimento e que não havia intenção de matar, o que será analisado no decorrer do processo judicial.


O caso segue tramitando na Justiça mineira, e a expectativa é que seja levado a julgamento pelo Tribunal do Júri. Enquanto isso, a memória de Kaike permanece viva entre familiares, amigos e moradores de Rubim, como símbolo de luta por justiça e dignidade.


GUIA MIRAI

Comentários


bottom of page