MENINO DE 11 ANOS QUASE PERDE O TESTÍCULO APÓS BRINCADEIRA VIOLENTA EM ESCOLA DE BH

Na última quarta-feira (19), um incidente chocante ocorreu na Escola Municipal Solar Rubi, localizada na Vila Pinho, no Barreiro, em Belo Horizonte. Arthur, um garoto de 11 anos, sofreu um trauma testicular grave após ser atingido por um colega durante uma brincadeira de mau gosto.

Arthur havia acabado de completar uma semana na nova escola quando o episódio aconteceu. Segundo o relato da mãe, o menino estava subindo as escadas depois do recreio para voltar à sala de aula quando um colega, de forma repentina, desferiu um golpe contra seu testículo. A intensidade do impacto foi tão severa que resultou em um trauma testicular imediato.

Apesar da dor intensa, Arthur não informou a diretoria da escola sobre o ocorrido. No entanto, entrou em contato com o pai relatando o desconforto. Como a escola não foi comunicada no momento, a família não a acusa de negligência.

Preocupados com a saúde do filho, os pais o levaram rapidamente ao hospital, onde ele passou por uma série de exames. Quatro ultrassonografias foram realizadas e os resultados foram alarmantes: não havia mais fluxo sanguíneo no testículo, indicando que o órgão havia necrosado. Diante desse diagnóstico, os médicos prepararam Arthur para uma cirurgia de remoção do testículo comprometido.

Contudo, na manhã de quinta-feira (20), antes que o procedimento cirúrgico fosse realizado, novos exames trouxeram uma reviravolta surpreendente. Os testes indicaram que o testículo havia se reposicionado sozinho e o fluxo sanguíneo havia sido restabelecido. A cirurgia foi cancelada, e a recuperação do garoto foi considerada um verdadeiro milagre.

Alerta para os pais

A mãe de Arthur, Cintia, fez um apelo para que outros pais conversem com seus filhos sobre os riscos desse tipo de agressão, que muitas vezes é tratada como uma brincadeira inofensiva.

> "Eu quero que os outros pais fiquem cientes que esse tipo de brincadeira é muito séria. Meu menino quase perdeu um testículo. Ele está com ele de volta porque é milagre de Deus."

O caso reforça a necessidade de conscientização dentro das escolas e entre as famílias sobre o respeito e os limites nas interações entre crianças e adolescentes. Brincadeiras agressivas podem ter consequências sérias, e o diálogo é essencial para evitar que tragédias como essa se repitam.

GUIA MIRAI